Q215505 - CESGRANRIO Geofísico Júnior - Geologia 2018
A seção sísmica interpretada abaixo, migrada em tempo, exemplifica o arcabouço estratigráfico da porção norte da Bacia de Santos. Os horizontes H0 a H9 representam limites de sequências.
Chang, H.K.; at al. Sistemas petrolíferos e modelos de acumulação de hidrocarbonetos na Bacia de Santos . Revista Brasileira de Geociências, v. 38 (2 – suplemento), 2008. p. 34. Adaptado.
Com base nessa seção, verifica-se que
A)o estilo de falhas lístricas, observado entre os horizontes H0 a H1, definem a Fase Rifte, refletindo a trama estrutural do embasamento; em contraste, falhas de colapso definem a Fase de Margem Passiva, localizadas na parte superior dos domos de sal.
B)os horizontes H0 e H0.1 limitam a Fase Rifte, ocorrida durante os andares Aratu, Buracica e Jiquiá; os horizontes H0.1 e H2 limitam a fase SAG, ocorrida durante o andar Alagoas; do horizonte H2 ao H4 é observada uma plataforma carbonática nerítica; a partir do horizonte H4 é observado um raseamento da bacia, com forte progradação sedimentar, passando de um ambiente abissal (H4) a um ambiente nerítico (H9), compondo a Fase de Margem Passiva.
C)os estratos em downlap , observados entre os horizontes H6 ao H7.2 sugerem forte agradação sedimentar, evidenciando uma vasta zona de by pass sedimentar, causadora da tectônica que resultou na formação de domos e janelas de sal.
D)os horizontes H1 e H2 representam o pacote evaporítico depositado durante o Andar Alagoas, contido entre ±120 Ma (Albiano) e ±112 Ma (Aptiano), sendo que esse intervalo, denominado por Fm. Ariri, foi depositado durante a fase SAG, em ambiente marinho restrito batial.
E)as janelas de sal, observadas no horizonte H2, favoreceram a migração de petróleo marinho, gerado nas seções inferiores, formando extensas acumulações nos turbiditos localizados nas frentes progradacionais observadas entre os horizontes H6 a H8.
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