A Figura abaixo mostra que a eustasia, o aumento relativo do nível do mar e a profundidade do mar são funções do referencial ao qual estão associados, nesse caso, ao centro da Terra.
O mapa de fácies sedimentares abaixo ilustra o ambiente deposicional atual da plataforma continental central do Estado da Bahia. Os constituintes sedimentares mostram padrões bem distintos de sedimentação, podendo haver uma previsibilidade de sua ocorrência.
FREIRE, A.F.M.; DOMINGUEZ, J.M.L. A sequência holocênica da plataforma continental central do Estado da Bahia. Boletim de Geociências da Petrobras, v. 14 (2). 2006. p. 262. Adaptado.
A imagem sísmica “TecVA” interpretada abaixo, migrada em tempo, realça a trama de soleiras e diques de diabásio, presentes na seção sedimentar da Bacia do Parnaíba.
SANTOS, S.F.; et al. Sistemas petrolíferos e modelos de acumulação de hidrocarbonetos na Bacia de Santos. Boletim de Geociências da Petrobras, v. 22 (2), 2014. p. 261.
Com base nessa imagem, verifica-se que na Bacia do Parnaíba
A seção sísmica interpretada abaixo, migrada em tempo, exemplifica o arcabouço estratigráfico da porção norte da Bacia de Santos. Os horizontes H0 a H9 representam limites de sequências.
Chang, H.K.; at al. Sistemas petrolíferos e modelos de acumulação de hidrocarbonetos na Bacia de Santos. Revista Brasileira de Geociências, v. 38 (2 – suplemento), 2008. p. 34. Adaptado.
Os mapas abaixo mostram em (I), a configuração geológica do Pré-Sal das bacias das margens do Brasil e da África, além do lineamento vulcânico composto pela Elevação do Rio Grande e pela Cadeia Walvis. Em (II), uma restauração, mostrando as principais bacias SAG com as espessuras de sal durante o Eocretáceo e o Neocretáceo. Mostra, também, o limite entre as crostas continental e oceânica (COB) durante aquele tempo.
CERALDI, T.S.; Green, D. Evolution of the South Atlantic lacustrine deposits in response to Early Cretaceus rifiting, subsidence and lake hydrology. In: CERALDI, T.S.; et al. Petroleum Geoscience of the West Africa Margin. Geological Society, Special Publication 438, p. 2. 2016. Adaptado.
A sequência Pré-Rifte Juro-Cretácea da Bacia do Recôncavo é composta por uma sucessão de arenitos finos a grossos, por vezes conglomeráticos, intercalados a seções lamosas avermelhadas, característica dos redbeds jurássicos. Os ambientes sedimentares que melhor identificam essa sequência deposicional na Bacia do Recôncavo são:
A sequência deposicional mais nova da Bacia da Foz do Amazonas está relacionada com a Orogenia Andina, sendo caracterizada por um enorme cone submarino, denominado Cone do Amazonas. A seção sísmica interpretada abaixo mostra seis sequências sismoestratigráficas, sendo as sequências Sin-Cone I e II representativas do Cone do Amazonas.
CARVALHO, G.C.R.; at al. O Cone do Amazonas, Bacia da Foz do Amazonas - uma nova discussão. Revista da Escola de Minas, Ouro Preto, v. 64(4), 2011. p. 430. Adaptado.
Nessas duas sequências, é possível observar a presença de um domínio distensional (1), um transicional (2), e um domínio compressional nas porções mais distais (3).
Essa configuração tectono-deposicional está relacionada aos seguintes eventos: