Questões de concursos sobre "Evasão Escolar: causas e conseqüências" | Pedagogia - página 1

A proposição do programa não cabe à Secretaria de Educação, já que é atribuição exclusiva do Poder Legislativo propor novas políticas públicas, sendo que ela deve ser aprovada na Câmara e estabelecida por lei municipal. 

As áreas técnicas do Poder Executivo não devem propor novas políticas públicas, já que as ações realizadas durante o mandato devem constar dos programas de governo dos representantes eleitos. 

A formulação do programa de transporte escolar é de responsabilidade do Governo Estadual, podendo ser estabelecido por lei ou decreto do governador. 

A apresentação de pesquisa de impacto do novo programa, com indicação do público-alvo atendido, estimativa do orçamento necessário e cronograma de implantação, é importante subsídio para a tomada de decisão. 

A implantação de novos programas depende exclusivamente da vontade política, sendo que um estudo do impacto orçamentário deve obrigatoriamente ser realizado depois da publicação do programa no Diário Oficial.

professor desenvolver técnicas de ensino inadequadas durante as aulas.  

conhecimento prévio do aluno revelar sua insuficiência de cultura. 

ensino oferecido encontrar-se distante dos problemas e necessidades da criança e seus familiares. 

próprio aluno não apresentar capacidade de aquisição e/ou elaboração de conhecimento, no nível da classe. 

pai ou responsável não acompanhar a realização da lição de casa de seu filho. 

o país conseguiu atingir níveis maiores do que 90% de matrículas de crianças e jovens da faixa etária do ensino fundamental, porém esse percentual vem se reduzindo nos últimos anos devido à queda nos repasses do FUNDEF para os estados e municípios.

a evasão escolar tem sido objeto de preocupação por parte de políticas públicas para a educação, que têm incorporado, inclusive, programas de transferência de renda como aliados na busca pela permanência escolar.

a heterogeneidade dos estudantes, que veio com a universalização do ensino fundamental, tem se constituído como um obstáculo à elaboração de planos educacionais qualitativos.

a universalização do ensino fundamental veio acompanhada de qualidade apenas nas redes de ensino localizadas nas grandes capitais, em detrimento das cidades do interior.

um professor que apregoa a incorporação de valores e de conhecimentos próprios da cultura como fundamentais à formação dessas crianças, preparando-os para satisfazer o comportamento acadêmico esperado na escola.

a presença de um professor que se preocupe em transmitir os conteúdos culturalmente reconhecidos, por meio da repetição e de técnicas de memorização, para promover o desenvolvimento intelectual dos alunos.

a presença de um mediador que crie de forma sistemática ou assistemática situações que levem o aluno a se desenvolver, utilizando instrumentos pedagógicos adequados, possibilitando a construção do conhecimento de forma pensante.

um método de ensino pautado em técnicas pouco voltadas à atividade mental assimiladora, porque priorizam a memória de curto prazo, garantindo que o aluno consiga ser promovido, evitando o rebaixando de sua autoestima.

um sistema de promoção automática desses alunos, pois as sucessivas repetências provocam prejuízos à autoimagem dessas crianças e redundam em ansiedade e falta de motivação para participar das tarefas de aprendizagem.

desenvolver mecanismos de transferência dos alunos faltosos e indisciplinados.

identificar os alunos com dificuldades de aprendizagem, procurando criar mecanismos internos de acompanhamento.

manter contato com as famílias sempre que forem registradas faltas frequentes de alunos. 

analisar os dados de aprovação e reprovação da própria escola.  

II e IV. 

I e III. 

 III e IV.

 I e II.  

O fracasso e a evasão escolar são consequências normais e inevitáveis, uma vez que os estudantes de nível socioeconômico mais desfavorecido não têm acesso a bens culturais e sociais.

O desenvolvimento intelectual inferior e o fracasso escolar estão associados somente à privação de estímulos durante a infância. 

O fracasso escolar está relacionado a um sistema de avaliação educacional que privilegia os valores das classes dominantes, tomando-os como parâmetros.

O fracasso escolar tem origem apenas nas carências culturais dos estudantes das classes populares, por isso o impacto sobre esses discentes é mais grave e destruidor.

Os maiores índices de repetência e evasão escolar estão entre os alunos de nível socioeconômico mais baixo, o que evidencia os déficits mentais e a necessidade de maior envolvimento de suas famílias com a escola.

O mercado de trabalho passou a exigir uma formação especializada, reduzindo o custo da escolarização.

As condições de ensino com poucos recursos pedagógicos e a formação deficitária de professores e alunos aumentam os potenciais para o sucesso escolar.

A democratização do acesso à educação elevou as diferenças dos padrões de qualidade entre o ensino privado e o ensino público.

Como o cenário econômico não acompanha o crescimento do acesso ao ensino, o mercado de trabalho absorve cada vez mais os egressos do ensino superior, diminuindo a competição.

A massificação e os custos da expansão do acesso ao ensino superior aumentaram a qualidade do ensino e a competitividade no mercado de trabalho.

Práticas psicopedagógicas são pouco eficientes se o estudante possuir certas características e determinados atributos individuais, limitações psicomotoras, intelectuais ou sensórias associadas a condições socioeconômicas desfavorecidas.

A democratização dos espaços educativos é garantida essencialmente pelo acesso à educação. Para que a universidade cumpra a sua função social, cada um de seus atores precisa estar consciente de seu papel primordial na transmissão do conhecimento científico.

Para reduzir a evasão e a repetência, é preciso defender as relações de poder hierárquicas entre o educador, a equipe multidisciplinar e o educando. As diferenças na autonomia intelectual precisam ser resgatadas e valorizadas em prol da ordem e da disciplina na sala de aula.

As práticas educativas devem ser revistas, criticadas, estruturadas e reestruturadas continuamente, levando-se em consideração tanto a relação entre professor e aluno, quanto a metodologia, os sistemas de avaliação e a gestão escolar.

A atuação do psicólogo escolar deve ser pautada no histórico das carências culturais dos estudantes e em visões psicologizantes associadas a práticas medicalizantes que têm uma resposta rápida para as queixas escolares.

É importante considerar, na melhoria do desempenho acadêmico, um conjunto de ações voltadas para as políticas de permanência fundamentadas na insuficiência de condições financeiras e culturais dos alunos.

A evasão poderá ser reduzida ao ser realizado um acompanhamento efetivo das instituições de ensino superior, sem ênfase ao problema aluno-mercado de trabalho.

A articulação entre disciplinas, demandas dos alunos e mercado de trabalho é dispensável, uma vez que a evasão tem taxas semelhantes no ensino tanto presencial quanto a distância.

É importante a avaliação dos processos de ensino, uma vez que as semelhanças entre as taxas de evasão nas duas modalidades de ensino superior indicam a inexistência de falhas no tipo de serviço prestado.

A execução de programas de assistência e de orientação de alunos deve ser desenvolvida ou aperfeiçoada para serem detectadas as dificuldades de aprendizagem dos alunos.