No Brasil, ainda prevalece a precariedade das informações relativas às falhas ou falta de registros da vigilância epidemiológica
das doenças transmitidas por alimentos, criando muitas dificuldades para a investigação epidemiológica de surtos pelos médicos
veterinários. Todavia, pode-se categorizar algumas doenças transmitidas por alimentos, a partir da ingestão de micro-organismos
patogênicos como a Salmonella spp, Shigella spp, Yersinia enterocolitica e Campylobacter jejuni. Nestes casos especificados,
trata-se da categoria de
A Escherichia coli enterohemorrágica O157:H7
é um importante patógeno transmitido por
alimentos que causa uma doença grave em
humanos em todo o mundo. Vários estudos
comparativos e epidemiológicos indicam que a
E. coli O157:H7 pode ser descendente de uma
cepa de E. coli não toxigênica e menos virulenta,
denominada:
O vírus da hepatite E é um dos principais agentes
patogênicos que causam hepatite aguda em
jovens em países em desenvolvimento com
alta densidade populacional e saneamento
básico inadequado. Infecções entre suínos e
primatas não humanos foram demonstradas
experimentalmente, evidenciando a natureza
zoonótica do vírus. Assinale a opção correta em
relação ao vírus da hepatite E.
As intoxicações alimentares estão entre os
maiores desencadeadores de vômitos, diarreias
e outros problemas gastrointestinais. Essas
intoxicações, que podem até mesmo levar a óbito,
podem ser causadas por diferentes agentes,
destacando-se o Bacillus cereus. Assinale,
entre as opções abaixo, qual característica
desta bactéria é a principal responsável pela sua
presença em diferentes alimentos.
A cisticercose é a zoonose mais frequentemente
diagnosticada em abatedouros, assim como a
principal causa de condenação de carcaças de
bovinos abatidos, causando perdas econômicas
associadas à produção de alimentos. Humanos
adquirem a teníase através do consumo de
carne crua ou malpassada. Em relação aos
hospedeiros do complexo teníase-cisticercose,
assinale a opção correta.
Conforme o artigo 185, parágrafos 3º e
4º do RIISPOA (Decreto nº 9013/17), o
julgamento das carcaças acometidas por
Cysticercus bovis (cisticercose bovina) tem
uma destinação mais rigorosa quando é
encontrado um cisto viável, se comparada
com a destinação de quando é encontrado
um cisto calcificado.
De acordo com o descrito nos parágrafos
citados, e considerando todos os locais de
eleição examinados rotineiramente na linha
de inspeção e na carcaça correspondente,
quando constatado um cisto viável, a
carcaça deverá ser submetida a tratamento
condicional pelo frio ou salga, após retirada
da área acometida, antes de ser liberada
para o consumo. Já em caso de constatação
de um cisto calcificado, a carcaça poderá
ser destinada, sem restrições, ao consumo
humano direto, após a retirada e condenação
da área acometida.
Considerando a distinção legal no
julgamento de carcaça para constatação de
cisto viável e cisto calcificado e considerando
as questões sanitárias, assinale, entre as
opções abaixo, a que representa o risco do
consumo de carne bovina com cistos viáveis
de Cysticercus bovis, pelo ser humano.
Conforme a CAC/GL 86-2015, o teste
laboratorial e ações de acompanhamento
são algumas medidas de controle para
Trichinella ssp em carne suína, equina
e de caça, contudo outras ações de
controle pós-abate podem ser realizadas
mesmo após o diagnóstico da presença
do parasita. Assim sendo, assinale, entre
as opções abaixo, a que contempla as
medidas de controle pós-abate previstas
na CAC/GL 86-2015 para Trichinella ssp.
Os ratos silvestres são os hospedeiros naturais do
hantavírus. O homem é infectado ao inalar a poeira
formada a partir do ressecamento da urina e das fezes dos
roedores. Nos casos mais graves o doente sofre de:
Doença infecciosa produzida pelo Bacillus
anthracis, que afeta sobretudo mamíferos e evolui
geralmente de forma aguda e mortal com o quadro de
septicemia, caracterizada principalmente por infiltrados
sero-hemorrágicos no conjuntivo subcutâneo e
subseroso. Esta doença é: