Segundo Luiz Carlos de Freitas, a lógica à qual se contrapõe a organização da escola em ciclos é
da administração científica taylorista-fordista que pretende fazer da escola uma fábrica com sua linha de montagem para a produção em série de mercadorias homogêneas.
da razão instrumental e do mundo administrado que pretende transformar a formação humana num conjunto de ordenamentos racionais e de eficiência que permitem o controle.
da seriação que responde a um modelo de organização sociopolítica que historicamente construiu a forma escola com uma função social excludente e de dominação.
freireana que confere à escola uma qualidade necrófila, de morte da inteligência e da curiosidade dos humanos, propondo a desescolarização como forma de libertação do homem.
da escola progressiva que, mesmo partindo de um conjunto discursivo de argumentos em favor da formação humana, produz a quebra do senso comum e uma crise de autoridade.