Na segunda metade do século XIX, foram concluídos os processos de unificações da Itália e da Alemanha. Sobre esses processos, é correto afirmar que
a unificação alemã foi decorrência direta da ação diplomática do Império Austríaco, interessado em um aliado forte na Europa Central, enquanto o evento italiano recebeu o decisivo apoio da França de Napoleão III.
a experiência italiana contou com o fundamental apoio das forças populares organizadas em partidos e sindicatos, enquanto o comando político da unificação na Alemanha esteve nas mãos da elite da Baviera.
as duas unificações ocorreram a partir de projetos liderados pelas respectivas monarquias, com o comando, na Itália, do Reino do Piemonte-Sardenha e, na Alemanha, da Prússia.
nos dois espaços, a direção política para a efetivação da unidade nacional esteve com as elites agrárias das regiões mais pobres, caso do Reino das Duas Sicílias, na Itália, e da Saxônia, na Alemanha.
a construção da nação alemã foi forjada a partir dos acordos assinados no Congresso de Viena, e, no caso italiano, a unificação dependeu das articulações do papa Pio IX, interessado em uma Itália forte.