Questões de concursos sobre "Clima e Cultura Organizacional" | Psicologia - página 1

artefatos da cultura e estilo gerencial. 

o nível da superfície da cultura e crenças limitantes. 

pressupostos subjacentes e crenças profundas. 

símbolos da cultura e administração das relações. 

padrões de comportamento e simbologia explícita. 

Os rituais organizacionais dificultam a aprendizagem da cultura; já os símbolos favorecem.

Uma organização com uma cultura forte mostra uma menor tendência à rotatividade de seus membros.

O clima de uma organização independe da maior ou menor aceitação de sua cultura.

Uma organização cuja cultura esteja fortemente internalizada exige mais regras e regulamentos.

Uma cultura positiva cria as barreiras necessárias às mudanças organizacionais adaptativas.

I e II.

I e IV.

I e III.

II e IV.

III e IV.

É um fenômeno que constitui a cultura organizacional, como preceitos, caráter e tecnologia.Todavia, por seu caráter profundo (constituir os pressupostos básicos), pouco influencia nos comportamentos, na motivação, na produtividade do trabalho e também na satisfação das pessoas envolvidas com a organização.

Mudanças no clima organizacional são mais profundas e levam mais tempo para acontecer, visto que dependem da redefinição da missão, visão de futuro e valores da organização.

O clima organizacional pode ser considerado um fenômeno simples, pois é composto por apenas uma variável: estrutura ergonômica física adequada.

É classificado em: clima desumano, no qual há forte pressão ao cumprimento de normas rígidas, burocráticas em que os resultados podem levar a punições e/ou demissões; clima tenso, no qual é dada excessiva importância à tecnologia; e clima de lazer e confiança, no qual existe plena aceitação dos afetos e o descuido dos preceitos e do trabalho não é mal visto.

A pesquisa do clima organizacional pode ser considerada como um instrumento que, aplicado de forma consciente e metódica, tem condições de assegurar consistência em quase todas as mudanças institucionais que busquem eficiência, eficácia e qualidade.

Conforme conceituado por Edgard Schein, a cultura organizacional é o modelo dos pressupostos básicos que um dado grupo inventou, descobriu ou desenvolveu no processo de aprendizagem para lidar com os problemas de adaptação externa e integração interna. Entretanto, logo que os pressupostos tenham funcionado bem o suficiente para serem considerados válidos, eles não devem ser ensinados aos demais membros da organização como a maneira certa de se perceber, pensar e sentir em relação àqueles problemas, pois isso inibiria a criatividade e o desenvolvimento organizacional.

Verificamos que, no todo ou em parte, os elementos que compõem a cultura organizacional (como: valores, crenças e pressupostos, mitos, tabus, heróis etc.) fornecem uma interpretação para os membros da organização, em que a passagem dos significados se dá como uma coisa aceita. A linguagem é funcionalizada, restando a aceitação do que é oferecido como é oferecido. De certa forma, isso sugere a presença de um componente hipnótico, por meio do qual as mensagens e comportamentos convenientes são objeto de aplauso e adesão, levando à naturalização do seu conteúdo e à transmissão espontânea aos demais membros. Tanto a adesão como a reprodução demonstram não a liberdade dos indivíduos de os aceitar ou não, mas a eficiência do controle embutido.

É papel do setor de administração de recursos humanos: a definição de perfis compatíveis com os valores que orientarão o recrutamento e a seleção; o desenho de programas de treinamento e de desenvolvimento, que passam a enfatizar a história da organização; a preparação de solenidades para celebrar heróis e destacar o comportamento exemplar; e a divulgação em mídia/imprensa interna dos “desviantes” demitidos, de modo a esclarecer o caráter punitivo das normas vigentes.

É incorreto propagar intervenções técnicas da Psicologia (ou outros campos disciplinares) facilitadoras de mudança de cultura organizacional, visto que esta é imutável. O correto é intervir em mudanças de clima organizacional.

Mats Alvesson expõe a cultura organizacional como um frágil mecanismo de controle, visto que, apesar de conformar condutas, homogeneizar maneiras de pensar e viver a organização, não consegue escamotear as diferenças e conflitos inerentes a um sistema que guarda um antagonismo e acaba por favorecer a reflexão crítica do trabalhador. 

Cultura e clima organizacional são conceitos distintos: a cultura aborda elementos mais profundos, os pressupostos básicos da organização; o clima trata de aspectos visíveis relativos ao ambiente organizacional.

Pesquisas de clima organizacional avaliam o quanto os trabalhadores gostam de certos aspectos do seu ambiente de trabalho, tais como carga de trabalho, suporte material e valorização do trabalho.

Uma pesquisa destinada a avaliar se os trabalhadores de uma empresa enfatizam as recompensas materiais ou o bem-estar dos colaboradores investigará a cultura organizacional centrada na dimensão masculinidade/feminilidade.

Apoio da chefia, conforto físico, pressão por resultados e coesão entre os colegas são aspectos que antecedem o clima organizacional, devendo por isso ser objetos de diagnóstico e intervenção organizacional. 

O clima de uma organização pode ser gerenciado, ao passo que a cultura não; esta se refere a fenômenos espontâneos, conservadores e ocultos, alheios a alterações intencionais. 

 Adesão dos funcionários às greves. 

Baixo índice do turn over na empresa. 

Desperdício de material e danificação dos equipamentos de trabalho. 

Pichações nos banheiros. 

Acompanhamento dos resultados das atividades das equipes. 

Análise do comportamento. 

As competências individuais que as pessoas agregam à organização. 

Resultados obtidos pelo avaliado em relação às metas negociadas. 

A cultura organizacional reforça comportamentos de seus empregados, determinando o que deve ser seguido e repudiando o que deve ser evitado. Além de um significado simbólico, de representações, também exerce um sentido político de controle. 

Clima e cultura são tópicos complementares. Cultura refere-se aos modos pelos quais as organizações indicam aos seus participantes o que é considerado importante para a eficácia organizacional. Clima é um conjunto de representações imaginárias sociais. 

O clima organizacional é um modelo de comportamento para as pessoas da empresa: podendo ser um modelo dos comportamentos desejados, a serem seguidos quantitativamente. 

Os trabalhos envolvendo a cultura organizacional destinam-se a identificar quais são os fatores que afetam negativa ou positivamente a motivação das pessoas que integram a empresa. O clima organizacional relaciona-se às figuras imaginárias, às alegorias. 

Edgar Schein foi um dos grandes estudiosos sobre o tema cultura organizacional.

A cultura organizacional funciona como uma forma de legitimação dos participantes que integram a realidade psicossocial das organizações. 

Enquanto clima organizacional é entendido como algo mais transitório, a cultura organizacional é compreendida como algo cristalizado.  

O cotidiano organizacional é formado por uma realidade própria dotada por uma lógica interna, suas práxis, seus costumes e suas concepções, aspectos que estão expostos na cultura daquela organização. 

Analisar os níveis artefatos visíveis, valores compartilhados e pressupostos básicos é se debruçar sobre um diagnóstico organizacional, dando atenção a uma vasta gama de aspectos que influenciam a cultura organizacional.