Q207096 - MetroCapital Soluções Professor de Ensino Fundamental 2018
No que se refere ao processo de ruptura do sistema colonial, assinale a alternativa correta:
Confira abaixo as principais questões de concursos sobre Período Colonial: produção de riqueza e escravismo que cairam em provas de concursos públicos anteriores:
No que se refere ao processo de ruptura do sistema colonial, assinale a alternativa correta:
Entre os séculos XVII e XVIII, o Brasil colonial esteve marcado por vários conflitos dos quais participavam escravos, estrangeiros, indígenas e colonizadores. No que se refere aos movimentos de resistência no período colonial, assinale a alternativa correta:
Ao longo do período colonial brasileiro, uma parte das crianças abandonadas era deixada
“Um dos maiores países mestiços do mundo, o Brasil foi gerado também em ventre escravo.”
(BUENO, E. Brasil: uma história. São Paulo: Leya, 2010)
A respeito da escravidão, é possível afirmar que:
Leia o texto abaixo.
“[…] O pavor inspirava cada gesto. Era gente querendo embarcar à força, eram senhoras distintas afogando-se nas águas do Tejo, era o povo apupando os que se retiravam. Diz-se mesmo que a única pessoa disposta a resistir era Dona Maria I, a demente rainha-mãe, que respirava o ar das ruas após 16 anos de reclusão: ‘Não corram tanto! Vão pensar que estamos fugindo!’, gritava do coche que a conduzia, célere […]”.
In: Biografia da Biblioteca Nacional, disponível em http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/drg1229521.pdf. Acesso em 08/04/2016.
Sobre os desdobramentos da chegada da Família Real portuguesa no Brasil:
I. D. João e parte de sua comitiva aportaram à Bahia em janeiro de 1808. Em fevereiro, embarcaram para o Rio de Janeiro, onde foram recebidos em março de 1808 com efusiva festa. No entanto, não demorou muito para que surgissem hostilidades entre moradores do Rio de Janeiro e os membros da comitiva recém-chegada. Da mesma forma, foi imenso e crescente o descontentamento da burguesia lusitana.
II. Aproveitando a abertura dos portos, os privilégios alfandegários e as dificuldades da conjuntura europeia (que fechava mercados tradicionais à Inglaterra), os comerciantes ingleses inundaram os mercados brasileiros com inúmeros artigos.
III. Foi um processo de britanização sistemática de nossa economia. Em grande medida, o Brasil deixou a condição de colônia em 1808. Todavia, no plano político-administrativo, a condição colonial só foi extinta em 1815, com a elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves.
Das informações acima, são corretas:
O Estado no Brasil resultou de uma enorme operação de conquista e ocupação de parte do Novo Mundo,
empreendimento no qual se associaram a Coroa portuguesa, através dos seus agentes, e a Igreja Católica, representada
primeiramente pelos jesuítas. Política e ideologicamente foi uma aliança entre o Absolutismo Ibérico e a Contrarreforma
Religiosa, preocupada com a posse do território recém-descoberto e com a conversão dos nativos ao cristianismo.
Naturalmente que transcorridos mais de 450 anos do lançamento dos seus fundamentos, o Estado brasileiro assumiu
formas diversas, sendo gradativamente nacionalizado e colocado a serviço do desenvolvimento econômico e social.
Sobre o Estado Nacional Brasileiro ao longo de sua formação, é correto afirmar que:
“Acredito mesmo que, na capacidade para amoldar-se a todos os meios, em prejuízo, muitas vezes, de suas próprias características raciais e culturais, revelou o português melhores aptidões de colonizador do que os demais povos, porventura mais inflexivelmente aferrados às peculiaridades formadas no velho mundo. (...) [Desta forma], os portugueses precisaram anular-se durante longo tempo para afinal vencerem (...) o resultado é que as relações entre patrão e empregado costumam ser mais amistosas aqui do que em outra qualquer parte.”
(Holanda, 2001: 132/33. Holanda. Sérgio Buarque 2001.)
Uma das teses centrais de Buarque constitui-se em ilustrar a capacidade de adaptação do português no contato com novos povos. Segundo o autor,
“Os preparativos para receber os soberanos portugueses e toda a sua Corte não foram deixados ao acaso, mas, em face da numerosa comitiva, foram muitas as casas a desalojar e a comodidade não abundava. Uma sombra do que tinham deixado para trás, em Lisboa!: ‘Não se parava um instante; improvisavam-se as comodidades, vinham obedientemente os moradores intimados entregar as chaves das residências’.”
(BRANDÃO, Raul. El-Rei Junot. Lisboa: Livraria Brazileira, 1912, pp. 96-99.)
A chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro,
“O século XVIII foi um período de intensos conflitos e negociações no espaço colonial entre as imposições de um Estado em processo de afirmação frente às formas tradicionais de organização e de repartição do poder na sociedade, o que se verifica, já nos primórdios do século, na guerra dos mascates em Pernambuco e nos diversos levantes na região das minas; é um momento em que as autoridades e grupos dominantes da sociedade colonial percebem com mais clareza as especificidades da população colonial desprivilegiada [...], mas é também o século da ilustração europeia e do avanço da noção de ‘soberania dos povos’, que se verificou, ainda que de forma mais acanhada, no espaço colonial.”
(Disponível em: http://encontro2008.rj.anpuh.org/resources/content/anais/1212979261_ARQUIVO_OConceitoPoliticodePovonoseculoXVIII Lusoanpuh.pdf.)
Entre as especificidades características da população colonial mais desprivilegiada a que se refere o enunciado, podemos apontar:
A criação das capitanias hereditárias, em 1534, correspondeu à primeira decisão do governo de Lisboa para dar início efetivo ao processo de colonização do Brasil. A essa modalidade de parceria público-privada seguiu-se a instalação do governo-geral na colônia, em 1549. A respeito da dinâmica, das relações, das rupturas e das transformações da organização sócio-política, econômica e cultural no Brasil colonial, assinale a opção correta.