Questões de concursos sobre "Indústria brasileira" | Geografia - página 1

a recente organização do espaço industrial configura um novo mapa locacional, onde a instalação da indústria de bens de capital em regiões periféricas compromete a centralidade econômica de antigos polos, como o estado de São Paulo.

a opção por um desenvolvimento subordinado à penetração de investimentos internacionais, com pouca intervenção econômica do Estado, marcou a estrutura produtiva industrial brasileira nos governos da ditadura militar.

os distritos industriais marshallianos são, atualmente, a base da acumulação industrial brasileira, engendrando uma competição positiva, na qual a concentração geográfica das empresas e as relações de cooperação entre elas proporcionam uma eficiência coletiva.

um dos aspectos da nova economia industrial brasileira é a capacidade com que circuitos da produção inteiros sofrem processos de disjunção funcional, combinando estratégias produtivas e territoriais a fim de atingirem alta produtividade.

não há relação entre a modernização conservadora e a industrialização a baixos salários que caracterizou o crescimento econômico nacional no século XX.

a industrialização no Brasil favoreceu a igualdade econômica entre as regiões político-administrativas da federação.

a Região Sul do Brasil não participou do processo de industrialização, devido à sua característica agrário-exportadora advinda da migração de suíços, açorianos, alemães e italianos para essa região.

não há relação entre a produção agropecuária no centro-sul do país e o desenvolvimento da indústria manufatureira, no início do século XX.

a Zona Franca de Manaus tornou-se um marco concreto, na região Norte, da desconcentração da indústria brasileira e de uma nova regionalização econômica.

atividades industriais ligadas ao beneficiamento do arroz e da mandioca.

atividades petroquímicas, que integram o setor mais importante do oeste maranhense.

o fornecimento de energia elétrica, para o abastecimento das indústrias de alumínio.

o transporte de cargas da companhia Vale do Rio Doce pela Estrada de Ferro Carajás.

a exploração de minério de ferro para exportação.

os organismos que ocupam mais de um nível trófico são altamente suscetíveis aos fenômenos da bioacumulação e biomagnificação.

espera-se encontrar maior concentração dessas substâncias em consumidores primários que em consumidores secundários ou terciários.

tanto a energia disponível como a concentração dos metais pesados aumentam ao longo da cadeia, pois o fluxo de energia nos ecossistemas se assemelha ao fluxo de matéria na biomagnificação.

a biomagnificação tende a ser maior quando consumidores primários são os primeiros organismos a bioacumular os metais pesados.

a bioacumulação não afeta os organismos produtores, porque estes são autótrofos, portanto não se alimentam da matéria orgânica disponível no ambiente aquático.

política fiscal instituída sobretudo pelos estados do Sudeste, com maiores condições de impor aumentos fiscais, estimulando a transferência da indústria nacional para as demais regiões.

processo de privatização, que restringiu a industrialização às atividades tradicionais de investimento, por meio da redução da intervenção do Estado na economia.

elevado nível de escolaridade dos trabalhadores brasileiros, o que tornou o território nacional atraente, em sua totalidade, para investimentos nos setores industriais.

política de desenvolvimento regional instituída pelo Estado, exemplificada pela criação da Zona Franca de Manaus.

presença de sindicatos fortes nos estados das regiões Norte e Nordeste, o que expulsou o capital dessas regiões para estados e cidades tradicionalmente desindustrializados.

A Região Sudeste aumentou sua participação relativa no total de pessoas ocupadas no setor industrials.

A Região Norte ampliou seu papel no quadro industrial brasileiro, passando a abrigar várias etapas das cadeias produtivas agroindustriais.

Na Região Nordeste diminuiu, de modo significativo, o número de estabelecimentos e o valor da transformação industrial.

Na Região Centro‐Oeste manteve‐se estagnado, durante o período, o valor da transformação industrial.

A Região Sul aumentou sua participação na produção industrial, graças à emigração de estabelecimentos industriais da região metropolitana de São Paulo

Dispersão geográfica em busca de áreas com menores reivindicações trabalhistas.

Reestruturação do mercado de trabalho, com maior concentração no setor secundário.

Maior autonomia do sistema bancário e financeiro em relação ao Estado.

Produção flexível com aceleração do ritmo de inovação dos produtos.

Contratação de trabalhadores em tempo parcial, temporário ou subcontratados.

Os efluentes líquidos industriais são completamente reaproveitáveis devido ao uso generalizado de tecnologias adequadas.

Os resíduos líquidos eliminados pelas indústrias de papel são inofensivos aos cursos de água em que são descartados.

O vinhoto, resíduo da produção de etanol, não pode ser reaproveitado, contaminando os solos onde são depositados.

Os resíduos dos processos de tingimento gerados pelas indústrias têxteis são geralmente descartados em aterros sanitários.

O enxofre, resíduo produzido pela indústria petroquímica, pode ser utilizado como matéria‐prima na produção de defensivos agrícolas.

Aumento da produção de café – crescentes taxas de exportação.

Crescimento do número e do tamanho das cidades – aumento do mercado consumidor.

Criação e expansão de infraestrutura de transporte – redução dos custos de transferência.

Expansão das indústrias de bens de consumo duráveis – aumento da oferta de empregos.

Investimentos de imigrantes radicados – crescimento das atividades fabris.

A partir da década de 1970, a flexibilização da produção industrial provocou o esvaziamento industrial das regiões metropolitanas do país e a transferência das unidades produtivas para cidades médias localizadas na Região Nordeste.

A avaliação feita, após a Segunda Guerra Mundial, das profundas desigualdades regionais no Brasil, e do nível de pobreza da Região Nordeste, deu origem à política de incentivos fiscais com foco no desenvolvimento do setor industrial.

Nas décadas de 1960 e 1970, a atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), atraiu projetos de industrialização, permitiu a expansão produtiva e atendeu aos interesses dos empresários da Região Sudeste.

A partir da década de 1990, os incentivos fiscais e aportes financeiros atraem empresas para a Região Nordeste, e ajudam a mantê‐las na região, como no caso de empresas de alta tecnologia existentes nas proximidades da Universidade Federal de Campina Grande (PB).

Nas últimas décadas, segmentos industriais leves e de baixa sofisticação, a exemplo de têxteis, calçados e confecções, têm se deslocado para estados da Região Nordeste, em função da existência de mão de obra barata e incentivos fiscais.