"Porque na fábrica era assim: sabia as quatro operações,
sabia escrever, sabia ler, fazia lá um ditadozinho. Pronto.
Então passava a trabalhar diariamente. Antes era alternado
como eu já falei. Eram duas turmas, depois daí passava
diariamente" (Paulo Fernandes Keller: Fábrica & Vila
Operária: A Vida Cotidiana dos Operários Têxteis em
Paracambi/RJ).
A declaração acima, de uma ex-funcionária da
Companhia Brasil Industrial, nos anos 30 do século XX, está
associada à seguinte consideração: