Cláudia teve um parto prematuro trigemelar, os três bebês foram encaminhados para a UTI neonatal, onde permaneceram por
quinze dias, em seguida passaram para um setor de menor complexidade. Ao final de um mês de internação, dois dos bebês
saíram de alta para casa e o terceiro continuou internado em função de uma infecção. Percebeu-se que o bebê internado teve
pouco contato com a mãe em função dos longos períodos sozinho.
Nesta situação, entende-se que cabe à psicóloga realizar a seguinte intervenção para cuidar do desenvolvimento saudável do
bebê internado:
Diante da angústia face ao diagnóstico ou tratamento das doenças, o paciente hospitalizado pode apresentar as
seguintes reações defensivas: i –conversar, às vezes, até animadamente, sobre os aspectos técnicos de seu diagnóstico e
tratamento, ii –postergar ou abandonar o tratamento e, às vezes, desacreditar nos resultados do examee iii –expressar
raiva contra os médicos ou seus familiares, e, também, culpá-los por sua condição de adoecimento.
Assinale a alternativa que identifica, CORRETAMENTE, os mecanismos defensivos descritos.
Senhor P, um profissional de saúde que trabalha num hospital geral, fornece o seguinte depoimento: “A dor e a
morte são fatos tristes, mas naturais. Para mim, é normal. Vivencio desta maneira. Procuro não envolver o lado emocional
de forma a não atrapalhar o meu trabalho. Faço tudo pelo paciente, mas se ele vier a morrer, sinto muito, sei que fiz o que
pude fazer. Não sou eu quem deve chorar ou sofrer. O choro é algo dos familiares ou amigos.”.
Esse tipo de reação emocional, apresentada pelo Sr. P em relação ao sofrimento e à morte dos seus pacientes, bem
como dos familiares e amigos do paciente, é CORRETAMENTE denominado de
Em REBOUÇAS (2010), “O plantão psicológico
constitui-se como uma prática clínica da
contemporaneidade, na medida em que ela promove
uma abertura para o novo, o diferente e oferece
um espaço de escuta a alguém que apresenta uma
demanda psíquica, um sofrimento, oferece um
momento no qual esse sujeito que sofre se sinta
verdadeiramente ouvido na sua dor, favorecendo
para que este possa ressignificar o seu estar no
mundo”. Sobre o plantão psicológico, analise as
assertivas abaixo:
I. Tem por função proporcionar uma escuta e um
acolhimento à pessoa no momento de crise.
II. Surge como uma alternativa de prestação de
serviços, em que o psicólogo está comprometido
com a escuta e sensível às demandas que chegam,
mesmo que esse encontro seja único.
III. Trata-se de uma prática da clínica contemporânea
sendo possível ampliá-la para diversos campos
da prática profissional.
IV. É uma modalidade de atendimento clínico-psicológico
aberta à comunidade, que tem como finalidade
a resolução e o aprofundamento da problemática
da pessoa.
Assinale a alternativa que indica as afirmativas
corretas:
Um idoso deu entrada em um pronto-atendimento de um
hospital geral, inconsciente, trazido por uma ambulância.
Ele não estava acompanhado no momento em que chegou
ao hospital, porque o atendimento emergencial foi
solicitado por desconhecidos. Os exames iniciais identificaram
risco de morte e a necessidade de uma intervenção
cirúrgica imediata. Nesse caso,
Q130190 - Prefeitura de Fortaleza - CE Psicólogo 2018
O profissional que objetiva o tratamento dos aspectos
psicológicos em torno do adoecimento, cujo objetivo final é a
subjetividade, ajudando o sujeito a compreender as causas de
seu adoecimento, tendo como filosofia curar sempre que
possível, aliviar quase sempre e escutar sempre, é um
profissional:
Q130191 - Prefeitura de Fortaleza - CE Psicólogo 2018
Diagnosticar é conhecer a doença por meio de seus
sintomas, é conhecer a situação existencial e subjetiva da
pessoa que adoeceu na relação com sua doença. Essa definição
de diagnóstico se aplica num referencial de:
SIMONETTI (2007) distingue em seus escritos quatro
eixos de diagnóstico em Psicologia Hospitalar.
Assinale a alternativa que NÃO corresponde a um
desses eixos.
Na atenção hospitalar, são parâmetros de adesão à
PNH:
I) Garantia de visita aberta por meio da
presença do acompanhante e de sua rede
social, respeitando a dinâmica de cada
unidade hospitalar e as peculiaridades das
necessidades do acompanhante.
II) Existência de mecanismos de
desospitalização, visando a alternativas às
práticas hospitalares, como as de cuidados
domiciliares.
III) Ouvidoria em funcionamento.
IV) Existência de Grupos de Trabalho de
Humanização (GTH) com plano de trabalho
definido e/ou implantado.