Q57129 - IF-SP Professor - Matemática 2018
No quarto capítulo do seu livro Filosofia da Educação, a autora Maria Lúcia de Arruda Aranha faz uma colocação a respeito do conceito de cultura. Segundo a autora:
Confira abaixo as principais questões de concursos sobre Educação e Filosofia que cairam em provas de concursos públicos anteriores:
No quarto capítulo do seu livro Filosofia da Educação, a autora Maria Lúcia de Arruda Aranha faz uma colocação a respeito do conceito de cultura. Segundo a autora:
Fundamentos sócio-filosóficos são a base para o entendimento da educação na sociedade, de forma crítica, construída através da reflexão, da pesquisa, da observação [...] Para o professor/educador, é fundamental filosofar sobre sua prática, pensar sobre o seu fazer pedagógico diário, buscar respostas para as dificuldades e para as conquistas do dia-a-dia.
(Queiroz; Moita, 2007) E o que é filosofar? De acordo com as autoras, filosofar é
A experiência social do indivíduo contemporâneo é inacabada, pois à medida que as referências sociais e identitárias compartilhadas se ampliam e diversificam, criam-se alternativas de escolhas possíveis aos indivíduos, multiplicando as possibilidades de participação em grupos e espaços de identidade. Assim, a experiência social dos sujeitos se dá
Gadotti (2000), analisando as atuais perspectivas da Educação, salienta que podemos estar vivendo na era do conhecimento, da informatização e da informação. Para pensar uma educação para o futuro, necessitamos de uma aprendizagem que se estenda ao longo da vida, fundada em quatro pilares, que foram definidos por Jacques Delors, em 1998.
Do exposto, faça uma relação dos quatro pilares da Educação e suas definições, marcando a alternativa correta.
I. Aprender a conhecer: a aprendizagem não pode ser apenas lógico-matemática e linguística. Precisa ser integral.
II. Aprender a fazer: é indissociável do aprender a conhecer. Nesse sentido, vale mais hoje a competência pessoal que torna a pessoa apta a enfrentar novas situações de emprego, mas apta a trabalhar em equipe, do que a pura qualificação profissional. Hoje, o importante na formação do trabalhador, também do trabalhador em Educação, é saber trabalhar coletivamente, ter iniciativa, gostar do risco, ter intuição, saber comunicar-se, saber resolver conflitos, ter estabilidade emocional. A flexibilidade é essencial.
III. Aprender a viver juntos: prazer de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento, curiosidade, autonomia, atenção. Isso supõe uma cultura geral, o que não prejudica o domínio de certos assuntos especializados.
IV. Aprender a ser: no Brasil, como exemplo desta tendência, pode-se citar a inclusão de temas/eixos transversais (ética, ecologia, cidadania, saúde, diversidade cultural) nos Parâmetros Curriculares Nacionais, que exigem equipes interdisciplinares e trabalho em projetos comuns.
A respeito de ética, moral, princípios e valores, assinale a alternativa correta.
A atuação do professor no desempenho de suas funções públicas deve pautar-se em condutas éticas, sendo que
Com relação à ética, à democracia e ao exercício da cidadania, assinale a alternativa correta.
Texto para a questão.Discussão sobre ética cresce nas universidadesDebate sobre o tema passa pelo ensino superior e os jovens estão cada vez mais interessados, assim como as empresas.Guilherme Soares DiasO que é um comportamento ético? A resposta muda, dependendo da época, do contexto e do interlocutor. Esse conceito, flexível e cultural, vem ganhando, no entanto, cada vez mais importância no campo profissional e as universidades estão atentas.Segundo o professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), Eugênio Bucci, disciplinas que tratam de ética têm ganhado mais espaço no meio acadêmico. "Vejo que os jovens estão interessados e as empresas também valorizam mais, por estarem preocupadas com seus códigos e com quem vai executá-los", afirma.Para Bucci, as escolas são o melhor lugar para se aprender sobre ética. "Estudar o tema não significa que a pessoa será mais ou menos honesta, mas poderá ajudá-la a compreender o valor das coisas. O estudo aparelha e inspira quem está vocacionado para o viver bem", diz o professor de jornalismo, que continua ensinando sobre filósofos, como Epicuro e Sócrates, mas também promove mais discussões sobre casos reais. "É um novo jeito de aprender. As pessoas assumem papéis diferentes".Professora de ética do curso de administração da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Elisabete Adami dos Santos tem a mesma percepção de Bucci sobre o interesse dos alunos. "Vejo estudantes buscarem informações sobre o tema com uma postura mais crítica. Esta nova geração é muito mais preocupada com a ética, o que me deixa otimista".Carlos Alberto Di Franco, diretor do departamento de comunicação do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS), acredita que uma boa bagagem cultural ajuda até nos dilemas éticos mais recentes, como aqueles relacionados ao ambiente digital. "A leitura é o que dá conceito, contexto, capacidade de reflexão e senso crítico", afirma. O desafio da academia, de acordo com ele, é dosar a discussão prática e teórica para não enfraquecer a formação nem ficar afastada dos novos problemas do mercado.Internet: <http://educacao.estadao.com.br> (com adaptações).
A respeito da ética e da moral, assinale a alternativa correta.
Texto para a questão.Discussão sobre ética cresce nas universidadesDebate sobre o tema passa pelo ensino superior e os jovens estão cada vez mais interessados, assim como as empresas.Guilherme Soares DiasO que é um comportamento ético? A resposta muda, dependendo da época, do contexto e do interlocutor. Esse conceito, flexível e cultural, vem ganhando, no entanto, cada vez mais importância no campo profissional e as universidades estão atentas.Segundo o professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), Eugênio Bucci, disciplinas que tratam de ética têm ganhado mais espaço no meio acadêmico. "Vejo que os jovens estão interessados e as empresas também valorizam mais, por estarem preocupadas com seus códigos e com quem vai executá-los", afirma.Para Bucci, as escolas são o melhor lugar para se aprender sobre ética. "Estudar o tema não significa que a pessoa será mais ou menos honesta, mas poderá ajudá-la a compreender o valor das coisas. O estudo aparelha e inspira quem está vocacionado para o viver bem", diz o professor de jornalismo, que continua ensinando sobre filósofos, como Epicuro e Sócrates, mas também promove mais discussões sobre casos reais. "É um novo jeito de aprender. As pessoas assumem papéis diferentes".Professora de ética do curso de administração da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Elisabete Adami dos Santos tem a mesma percepção de Bucci sobre o interesse dos alunos. "Vejo estudantes buscarem informações sobre o tema com uma postura mais crítica. Esta nova geração é muito mais preocupada com a ética, o que me deixa otimista".Carlos Alberto Di Franco, diretor do departamento de comunicação do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS), acredita que uma boa bagagem cultural ajuda até nos dilemas éticos mais recentes, como aqueles relacionados ao ambiente digital. "A leitura é o que dá conceito, contexto, capacidade de reflexão e senso crítico", afirma. O desafio da academia, de acordo com ele, é dosar a discussão prática e teórica para não enfraquecer a formação nem ficar afastada dos novos problemas do mercado.Internet: <http://educacao.estadao.com.br> (com adaptações).
Acerca da ética, assinale a alternativa correta.
Leia o texto abaixo.
Assim, para os positivistas que estudaram a História, esta assume o caráter de ciência pura: é formada pelos fatos cronológicos e o que realmente significam em si. São objetivos à medida que possuem uma verdade única em sua formação (que é o seu sentido e sua única possibilidade de compreensão) e não requerem a ação do historiador para serem entendidos: como já dito, o papel deste é coletá-los e ajeitá-los, constatando, pela análise minuciosa e liberta de julgamentos pessoais, sua validade ou não. O saber histórico, dessa forma, provém do que os fatos contêm, e assume um valor tal qual uma lei da Física ou da Química, ciências exatas.
O Positivismo, Os Annales e a Nova História. Angela Birardi, Gláucia Rodrigues Castelani, Luiz Fernando B. Belatto. Disponível em: http://www.klepsidra.net/klepsidra7/annales.html. Acesso em 11/04/2016.
Marque a opção que define, com precisão, o Positivismo em relação aos estudos da História.