O texto reflete uma perspectiva construtivista, uma vez que realça aspectos subjetivos constitutivos das instituições e a relação entre os atores dessas instituições, suas percepções e idéias, e as estruturas de identidades e interesses que as conformam.
O texto aborda as instituições de um ponto de vista preponderantemente liberal, pois valoriza a dimensão coletiva das instituições e os seus vínculos com a codificação de normas e regras definidoras de regimes internacionais.
De forma neo-realista, o texto reporta-se aos componentes estruturais que definem as instituições internacionais e à preponderância da ação coercitiva dessas instituições sobre os atores que as integram.
Ao fazer a distinção entre a existência das instituições e as idéias e crenças dos atores acerca delas, o texto defende a separação e a autonomia dos aspectos objetivos e subjetivos que conformam as instituições.
Segundo o texto, dissocia-se a existência das instituições das idéias e do conhecimento que os atores desenvolvem acerca delas.