Muitas são as contribuições da Escola Dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. Esta abordagem aponta dois tipos de sofrimento: o sofrimento criador e o sofrimento patogênico, sendo que este último aparece quando
todas as margens de liberdade na transformação, gestão e aperfeiçoamento da organização do trabalho não foram utilizadas.
não há nada além das pressões fixas, rígidas, incontornáveis, inaugurando a repetição e a frustração, o aborrecimento, o medo, ou o sentimento de impotência.
não foram explorados todos os recursos defensivos e o sofrimento residual, compensado, não continua seu trabalho de solapar.
a criatividade pode ser transformada em sofrimento e ela traz uma contribuição que beneficia a identidade.
o trabalho funciona como mediador da estabilização e da fragilização da saúde.