O Ciclo do Marabaixo representa o sincretismo cultural no Amapá, pois
traduz a incorporação da cultura popular afro-indígena da região pela elite letrada, que idealizou essa festa para fomentar o orgulho da comunidade local.
mescla vivências e valores das comunidades afrodescendentes com a incorporação do calendário e dos santos católicos.
sinaliza o reconhecimento oficial, pela Igreja Católica, da religiosidade popular em forma de festa profana.
propicia a integração das classes sociais em uma festa de rua, ainda pouco conhecida da comunidade e que aguarda o reconhecimento do governo do Amapá como evento cultural.
expressa a resistência escrava e afrodescendente, que rejeita o culto aos santos e doutrinas católicas, em prol dos Orixás.