Questões de concursos sobre "Émile Durkheim e os Fatos Sociais" | Sociologia - página 1

identificar os fatos sociais mais volúveis e que variam conforme os anseios individuais para, assim, definir sua explicação objetiva. 

apreender os acontecimentos da sociedade a partir da consciência individual do pesquisador. 

afastar a sociologia do padrão científico encontrado nas ciências naturais. 

estudar os fenômenos sociais como algo exterior aos indivíduos conscientes que os concebem, por meio de observações e experimentações. 

analisar cientificamente a sociedade a partir das representações do senso comum. 

A especialização contida na divisão do trabalho supõe que o trabalhador deve ficar restrito a sua tarefa sem interagir com seus colaboradores, e sem receber sua ação.

A divisão do trabalho só produz consequências desagradáveis sob circunstâncias anormais e não em virtude de uma necessidade de sua natureza.

A punição é uma reação social ao crime que tem um caráter essencialmente educativo, pois visa promover a reintegração do infrator à sociedade.

As sociedades mudam a base de sua solidariedade social passando de um perfil mais complexo e diferenciado para um perfil mais simples.

Os sistemas sociais evidenciam os sistemas de ideias cujos valores, crenças e normas ampliam os limites dos pensamentos e ações dos indivíduos.

Os fatos sociais são coisas e por isso devem ser tratados como objetos materiais.

O estudo dos fatos sociais deve ser abordado a partir do princípio de que se ignora completamente o que são, e de que suas propriedades características, assim como as causas desconhecidas de que estas dependem, podem ser descobertas por introspecção.

A síntese sui generis que constitui toda a sociedade desenvolve fenômenos semelhantes àqueles que se passam nas consciências individuais.

A coerção social decorre do prestígio de que estão investidas certas representações coletivas, pois estas agem sobre os indivíduos a partir do próprio indivíduo e somente num estágio posterior se tornam crenças e práticas sociais.

As representações coletivas traduzem a maneira pela qual o grupo enxerga a si mesmo nas relações com os objetos que o afetam.

o decrescimento e a falta de densidade populacionais geravam um aumento da densidade moral, indutora de uma crescente complexidade normativa.

a atividade coletiva que denominamos de sociedade, embora seja extremamente complexa, pode ser expressa integralmente à maneira de órgãos estatais.

a presença de instituições sólidas e confiáveis gera um vazio capaz de comprometer a saúde do organismo social por suprimir a iniciativa individual.

entre o Estado e os indivíduos se intercala toda uma série de instituições mais próximas deles para os atrair à sua esfera de ação e os arrastar para a corrente geral da vida social.

nas sociedades capitalistas contemporâneas o poder coercitivo da consciência coletiva se torna mais fortalecido devido à interdependência e à regulamentação das relações formais.

em uma situação de anomia os controles sociais formais são enfraquecidos e o único poder que consegue exercer a regulação do comportamento dos indivíduos é o controle social informal exercido pelo Estado.

as crises econômicas levam à anomia, enquanto um aumento brusco de poder e de fortuna preserva a capacidade de coação da sociedade e evita a sua desintegração.

liberdade absoluta e imune de qualquer regulamentação social é um fator precursor da superação da condição anômica.

quando a sociedade é perturbada seja por uma crise dolorosa ou por transformações felizes, mas demasiadamente súbitas, fica incapaz de exercer seu poder de coação sobre os indivíduos.

a condição anômica é enfraquecida devido às paixões estarem mais disciplinadas no momento em que necessitariam de uma disciplina menos forte.

A sociedade é para seus membros o que um Deus é para os seus fiéis, pois Ele nada mais é do que a divinização do social.

As classificações sociais e mentais não são unificáveis porque constituem realidades de naturezas diferentes.

Os elementos do pensamento lógico são os precursores das práticas e da experiência social.

Religião e Ciência são formas de interpretar o mundo que tiveram origens diferentes, daí por que se utilizam de pressupostos distintos.

Categorias como tempo, espaço, quantidade e qualidade são construídas individualmente e só em estágios posteriores são assumidas pela coletividade.

nas sociedades ditas orgânicas, as crenças e os valores seriam mais rígidos e qualquer tipo de infração geraria uma violenta sanção.

tanto na solidariedade mecânica quanto na solidariedade orgânica, a especialização do trabalho é fraca diante das desigualdades sociais.

segundo o autor, as primeiras sociedades teriam sido marcadas pela solidariedade orgânica, ou seja, com um processo de diferenciação mais intenso.

nas sociedades mais simples, a solidariedade mecânica seria predominante, pois essas se caracterizam, entre outras coisas, por um baixo nível de divisão de trabalho.

Para Marx, na perspectiva sobre o trabalho, quanto mais especializado, mais laços de dependência se formam, criando uma teia de solidariedade coletiva.

Na concepção de Weber, a divisão do trabalho é um fato social presente em todos os tipos de sociedade embora só em algumas sejam encontradas funções diferenciadas.

Max Weber parte de uma perspectiva diferente, e diz que a divisão social do trabalho não é o seu foco porque, segundo ele, não há algo geral e comum a todas as sociedades.

Durkheim entende a divisão social entre trabalhadores e empregadores como uma divisão funcional entre a mente capitalista e a ética protestante, em que o trabalho ocupa lugar central.

A existência de uma predisposição genética é considerada por Durkheim o fator desencadeante dos casos de suicídio.

A regularidade no número de suicídios de uma sociedade está diretamente relacionada ao nível intelectual e cultural dessa sociedade.

O meio social, no qual se encontra inserido determinado caso de suicídio, é considerado um fator preponderante na análise específica do caso. 

Fatores socioeconômicos só devem ser considerados como primordiais nos casos de suicídios coletivos, normalmente ligados a fanatismo religioso.

IV, I, III e II. 

II, I, IV e III. 

IV, III, I e II. 

III, IV, I e II.  

II, III, IV e I.