As corporações de ofício na Idade Média regularam
todo o processo de distribuição da força de
trabalho, da produção de mercadorias. Assinale a
alternativa correta que corresponde, em certa
medida, na atualidade, à corporação de ofício
medieval.
Entre os gregos antigos não havia uma palavra que
correspondesse ao que chamamos de trabalho. Cada
atividade era definida conforme a finalidade a qual
visava o trabalho de determinado profissional.
Nesse sentido, conforme Arendt, os gregos usavam
as concepções labor, poiesis e práxis para definir as
relações do ser humano com a transformação do
mundo. Assinale a alternativa que representa a
poiesis no contexto contemporâneo
“Uma arma ideológica forjada como resposta à crise
industrial de fins da década de 1960 [...] [cuja]
extração da mais-valia depende agora da economia
da inovação perpétua (MORRIS-SUZUKI, Tessa, apud KUMAR, Krishan (2006) Da Sociedade Pós-industrial à
Pós-moderna. Novas Teorias sobre o Mundo Contemporâneo Rio de Janeiro, Jorge Zahar, p.56).
O conceito ao qual a caracterização acima refere-se é
o de:
A sociedade industrial foi analisada pelos sociólogos e filósofos morais do seculo XIX que testemunharam a sua formação. A respeito dessas avaliações, assinale a opção correta.
A sociologia do trabalho é o ramo da sociologia voltado ao estudo das relações sociais no mundo do trabalho - a princípio, incluindo basicamente empresas e sindicatos - e às implicações sociais da relação entre trabalho e técnica. Para diversos autores da sociologia do trabalho, os motivos que precipitaram a crise do modelo fordista/taylorista de produção, na década de 1970, dizem respeito ao grande “acúmulo de capitais”, entre empresas automobilísticas; a queda na taxa de lucro causada pelo aumento da formação (qualificação) do trabalho; início do desemprego estrutural e, em conseqüência, da redução do consumo; crise fiscal do Estado de bem-estar e neoliberalismo/ desregulamentação de direitos e falência do setor público. Esse conjunto de fatores coincidiu com a superação do modelo fordista/taylorista e o advento do modelo toyotista de produção. Para os teóricos marxistas da sociologia do trabalho.
Com base no exposto acima, é correto atribuir como característica do toyotismo:
Ao contrário daqueles autores que defendem a perda da centralidade da categoria "trabalho" na sociedade contemporânea, as tendências em curso, quer em direção a uma maior intelectualização do trabalho fabril ou ao incremento do trabalho qualifi cado, quer em direção à desqualifi cação ou à sua subproletarização, não permitem concluir pela perda desta centralidade no universo de uma sociedade produtora de mercadorias.
(Antunes, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho, São Paulo: Cortez; Campinas, SP: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1995, p. 75).
Baseado nos pressupostos teóricos, assinale a opção incorreta.
Vinte anos de reestruturação das grandes fábricas levaram a um estranho paradoxo. Com efeito, é contemporaneamente, sobre a derrota do operário fordista e sobre o reconhecimento da centralidade de um trabalho vivo sempre mais intelectualizado, que se constituíram as variantes do modelo pós-fordista. Na grande empresa reestruturada, o trabalho do operário é um trabalho que implica sempre mais, em diversos níveis, capacidade de escolher entre diversas alternativas e, portanto, a responsabilidade de certas decisões. (Lazzarato, Mauricio & Negri, Antonio. Trabalho imaterial formas de vida e produção de subjetividade, Rio de Janeiro: DP&A, 2001, p. 25).
Baseado nos pressupostos teóricos, assinale a opção incorreta.