Q45219 - CESPE Agente Administrativo 2010
No fecho de comunicação formal a ser enviada por chefe de seção ao defensor público geral-federal, deve constar o termo
Confira abaixo as principais questões de concursos sobre Forma dos fechos que cairam em provas de concursos públicos anteriores:
No fecho de comunicação formal a ser enviada por chefe de seção ao defensor público geral-federal, deve constar o termo
A respeito dos padrões de redação de um ofício, é INCORRETO afirmar que:
A respeito do padrão ofício, analise as afirmativas a seguir:
I. Atualmente há somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial.
II. Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.
III. Para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser formados da seguinte maneira: tipo do documento + número do documento + palavras-chave do conteúdo.
Assinale:
Em relação ao correio eletrônico, analise as afirmativas a seguir:
I. O campo "assunto" deve ser preenchido de modo a facilitar a organização documental tanto do destinatário quanto do remetente.
II. O correio eletrônico, pela sua flexibilidade, pode ser composto com total liberdade de forma e linguagem.
III. Para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente.
Assinale:
O choque dos alimentos está produzindo enormes estragos globais: semeia inflação, desarranja o abastecimento, precipita protecionismos e fermenta crises políticas. Para observadores atentos, é uma forte ameaça à democracia, especialmente nos países pobres. Efeito colateral do mesmo choque é o desmonte do conceito de segurança alimentar, pelo menos como enunciado hoje.
As políticas de segurança alimentar surgiram na Europa logo após a Primeira Guerra e se intensificaram após a Segunda. A enorme escassez desse período levou os governos a garantir a produção interna dos alimentos indispensáveis ao sustento da população, não importando a que custo. Foi essa a base do protecionismo agrícola dos países ricos, que provocou grandes distorções. Impossibilitou, por exemplo, que muitos países da África e da América Latina desenvolvessem sua agricultura por incapacidade de competir com o produto subsidiado dos países centrais.
O conceito de segurança alimentar não ficou apenas na busca da garantia do abastecimento interno. Foi também associado a políticas demográficas e ambientais. Assim, governos europeus adotaram medidas protecionistas para impedir o esvaziamento populacional do interior do país. Depois, razões de preservação ambiental foram usadas para bloquear o desenvolvimento de pesquisas e culturas transgênicas.
O professor Fernando Homem de Melo, especialista em Economia Agrícola da Universidade de São Paulo, lembra que as aplicações desse princípio foram tão exacerbadas que até o nome mudou. Hoje, em vez de segurança alimentar, fala-se em Multifuncionalidade Agrícola, e as exigências se multiplicaram. A agricultura tem agora de garantir a preservação da paisagem, do
turismo agrícola, da cultura rural dos antepassados e por aí vai.
O problema é que acabou a fartura, os estoques estão cada vez mais baixos também nos países ricos e agora se vê que a globalização dos mercados impõe um jogo novo e desconhecido. O aumento do consumo asiático produziu escassez e disparada dos preços e não há o que detenha a inflação dos alimentos.
(Celso Ming. O Estado de S. Paulo, B2 Economia, 11 de maio de 2008, com adaptações)
Atenção: Considere os padrões de Redação Oficial para responder a esta questão.
Se o articulista do jornal desejar obter novas informações do Professor especialista em Economia Agrícola, poderá dirigir-se a ele por meio de
O acordo ortográfico que visa a unificar a escrita do
português nos países que o adotam como língua oficial tem
implicações profundas de ordem técnica e comercial, além de
provocar ansiedade em brasileiros mergulhados em dúvidas no
seu empenho diário para falar e escrever bem. Dominar a
norma culta de um idioma é plataforma mínima de sucesso para
profissionais de todas as áreas. Engenheiros, médicos, economistas,
contabilistas e administradores que falam e escrevem
certo, com lógica e riqueza vocabular, têm maior possibilidade
de chegar ao topo do que profissionais tão qualificados quanto
eles, mas sem o mesmo domínio da palavra. Por essa razão, as
mudanças ortográficas interessam e trazem dúvidas a todos.
As mudanças previstas podem ganhar contornos mais
amplos em um momento em que os idiomas nacionais sofrem
todo tipo de pressão desestabilizadora. Segundo o lingüista
David Crystal, a globalização e a revolução tecnológica da
internet estão dando origem a um novo mundo lingüístico. Entre
os fenômenos desse novo mundo estão as subversões da
ortografia presentes nos blogs e nas trocas de e-mails. David
Crystal cunhou o termo netspeak para designar as formas
inéditas de expressão escrita que a internet gerou. A inclusão
de símbolos audiovisuais, os links que permitem saltos de um
texto para outro - nada disso existia nas formas anteriores de
comunicação, que se tornou mais ágil e veloz, aproximando-se,
nesse sentido, da fala.
Até no âmbito profissional a objetividade eletrônica está
imperando. A carta comercial que iniciava com a fórmula "Vimos
por meio desta" é peça em desuso. Gêneros como a carta
circular e o requerimento caminham para a extinção; o e-mail
tem absorvido essas funções. Embora a língua sofra ataques
deformadores diários nos blogs e chats, a palavra escrita nunca
foi usada tão intensamente antes. Os mais otimistas apostam
que os bate-papos da garotada, travados com símbolos e
interjeições, podem ser a semente de uma comunicação escrita
mais complexa. Pode ser assim e seria ótimo. Por enquanto,
uma maneira de se destacar na carreira e na vida é mostrar nas
comunicações formais perfeito domínio da norma culta do
português. Vários estudos demonstram a correlação positiva
entre um bom domínio do vocabulário e o nível de renda,
mesmo que não se possa traçar uma correlação direta e linear
entre uma coisa e outra. Além de conhecer as palavras, é
preciso que se tenha alguma coisa a dizer, de forma clara e
racional.
(Jerônimo Teixeira. Veja. 12 de setembro de 2007, p. 88-91,
com adaptações)
Na redação oficial, o fecho que encerra corretamente um requerimento é:
Em relação às comunicações oficiais, é CORRETO afirmar:
O fecho das comunicações oficiais possui, além
da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o
destinatário. Deve-se usar para autoridades
superiores, inclusive o Presidente da República, o
fecho de comunicação:
O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o
destinatário. Assinale a alternativa correta em relação ao fecho utilizado para autoridades da mesma
hierarquia ou inferior.
O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatário. A partir das características do fecho na comunicação oficial apresentadas no Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas identificando com “V” as VERDADEIRAS e com “F” as FALSAS, assinalando a seguir a alternativa CORRETA, na sequência de cima para baixo.
( ) Para o(a) Presidente(a) da República, use-se “Respeitosamente”.
( ) Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura.
( ) Para autoridades de hierarquia inferior, usa-se “Atenciosamente,” e para autoridades de mesma hierarquia, usa-se “Respeitosamente”.
( ) Comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras estão devidamente disciplinadas no Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores.
( ) Recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do expediente. Transfira para essa página ao menos a última frase anterior ao fecho.