Questões de concursos sobre "Vícios da linguagem" | Português - página 1

Confira abaixo as principais questões de concursos sobre Vícios da linguagem que cairam em provas de concursos públicos anteriores:

Q59125 - FCC Consultor Legislativo 2018

  O mundo moderno está em crise (os mundos do passado tiveram suas crises; é a nossa perspectiva presente). É truísmo, esse, inarredável. E o sentem os que veem a crise como um mal de cujo ventre irromperá monstros, como o sentem os que a veem como um bem de cujo cerne nascerá algo como a Utopia. Isso é dito pelo poeta em mais de um lugar da Obra, que é perpassada por toda essa crise. Veja-se na sua transposição simbólica de um joão-ninguém ou joão-todo-o-mundo.

(Adaptado de: HOUAISS, Antônio. Drummond. In: Drummond mais seis poetas e um problema. Rio de Janeiro: Imago, 1976, p. 35) 


No texto, há um vício de linguagem identificado como:  
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Q67985 - FEPESE Médico veterinário 2017

Assinale a alternativa que apresenta correta análise do vício de linguagem presente.
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Q70184 - FAPESE Assistente em Administração 2018

  • Privilégio ou Previlégio?

Clara Braga 

Atire a primeira pedra quem nunca escreveu uma palavra com a grafia errada jurando que estava escrevendo certo. Essa é a história da minha vida. Meu melhor amigo? Corretor do Word. Minha melhor desculpa? Licença poética. Mas tem uns erros que não há licença poética que segure.

Esses dias vi um que confesso que na hora “h” me deixou na dúvida: privilégio ou previlégio? Eu tinha certeza que era privilégio, mas sabe quando você vê a palavra errada em uma frase tão convincente que acaba ficando na dúvida? Pois é, “viajar para o exterior é um previlégio de poucos”. Quer frase mais convincente que essa? 

Nada que um bom dicionário não resolva: Privilégio – vantagem concedida a alguém, com exclusão dos outros; permissão especial. Substantivo masculino com origem no latim ‘privilegium’ e, por isso, escrita com “i” mesmo! Se fosse o soletrando do Caldeirão do Hulk, ainda poderíamos pedir a divisão silábica e a utilização em uma frase, mas não é necessário, só pela origem já não fica mais na dúvida, é com “i”. Mas pesquisar alguns sinônimos não faz mal a ninguém: posse, regalia, concessão, direito, direito. Opá, direito?

Pois é, parece que direito pode ser sinônimo de privilégio, porém, em alguns casos, a palavra privilégio pode ser entendida de forma pejorativa, afinal é algo que uma pessoa possui e outra não, seja lá o motivo, e ninguém gosta de ser excluído de uma concessão, não é mesmo? Porém, é aí que mora todo o problema, algumas pessoas não entendem que nem todo mundo tem o privilégio de não ter uma deficiência, por exemplo, que o impeça de ter acesso a seja lá o que for, de banheiro a informação.

Não vivemos em um mundo adaptado a todas as necessidades, e isso não é culpa das pessoas com deficiência, muito pelo contrário, no final, são elas que saem perdendo. Por isso, algumas regras básicas precisam ser colocadas para que todas as pessoas tenham iguais oportunidades na vida (e aqui também incluo desde a oportunidade de se informar até a oportunidade de usar um banheiro público), e é por isso que essas regras não estão em discussão pois são DIREITOS garantidos por lei, e não privilégios.

A placa colocada em Curitiba que pedia o fim dos privilégios das pessoas com deficiência e que causou revolta na internet parece não ter passado de uma ação de marketing para uma campanha que busca garantir os direitos das pessoas com deficiência. Uma ótima campanha para ser feita próxima do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência e do Dia Mundial da Acessibilidade. Tomara que a revolta que eu e muitos sentiram não morra nas redes sociais.


O título da crônica de Clara Braga traz, em si, uma indagação a respeito do uso oral ou escrito de certas palavras da língua portuguesa. O exemplo apresentado é o que ocorre, comumente, com a palavra “privilégio/previlégio”. Esta mesma dúvida acontece em situações como:
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Q74332 - FCC Analista Judiciário - Análise de Sistemas 2017

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.


Discussão – o que é isso?


    A palavra discussão tem sentido bastante controverso: tanto pode indicar a hostilidade de um confronto insanável (“a discussão entre vizinhos acabou na delegacia”) como a operação necessária para se esclarecer um assunto ou chegar a um acordo (“discutiram, discutiram e acabaram concordando”). Mas o que toda discussão supõe, sempre, é a presença de um outro diante de nós, para quem somos o outro. A dificuldade geral está nesse reconhecimento a um tempo simples e difícil: o outro existe, e pode estar certo, sua posição pode ser mais justa do que a minha.  

    Entre dois antagonistas há as palavras e, com elas, os argumentos. Uma discussão proveitosa deverá ocorrer entre os argumentos, não entre as pessoas dos contendores. Se eu trago para uma discussão meu juízo já estabelecido sobre o caráter, a índole, a personalidade do meu interlocutor, a discussão apenas servirá para a exposição desses valores já incorporados em mim: quero destruir a pessoa, não quero avaliar seu pensamento. Nesses casos, a discussão é inútil, porque já desistiu de qualquer racionalização

    As formas de discussão têm muito a ver, não há dúvida, com a cultura de um povo. Numa sociedade em que as emoções mais fortes têm livre curso, a discussão pode adotar com naturalidade uma veemência que em sociedades mais “frias” não teria lugar. Estão na cultura de cada povo os ingredientes básicos que temperam uma discussão. Seja como for, sem o compromisso com o exame atento das razões do outro, já não haverá o que discutir: estaremos simplesmente fincando pé na necessidade de proclamar a verdade absoluta, que seria a nossa. Em casos assim, falar ao outro é o mesmo que falar sozinho, diante de um espelho complacente, que refletirá sempre a arrogância da nossa vaidade.


(COSTA, Teobaldo, inédito)


No caso de uma discussão, é preciso que os contendores reconheçam essa discussão como uma forma de diálogo, que não vejam nessa discussão uma oportunidade para suas vaidades, mas que se aproveitem dessa discussão para pôr à prova a força de seus argumentos. Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:
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Q74644 - Jota Consultoria Assessor Jurídico 2016

“Aos pobres, nega-lhes tudo.”

O objeto indireto pleonástico é:

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Q76151 - CETRO Advogado 2012

Leia a oração abaixo.

 

Joana foi à Prefeitura Municipal para resolver algumas pendências.


Assinale a alternativa que apresenta o mesmo vício de linguagem da oração acima. 

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Q77359 - FEPESE Auditor Fiscal e Tributário 2016

Vivia longe dos homens, só se dava bem com animais. Os seus pés duros quebravam espinho e não sentiam a quentura da terra. Montado, confundia-se com o cavalo, grudava-se a ele. E falava uma linguagem cantada, monossilábica e gutural, que o companheiro entendia. A pé, não se aguentava bem. Pendia para um lado, para o outro, cambaio, torto e feio. Às vezes utilizava, na relação com as pessoas, a mesma língua com que se dirigia aos brutos – exclamações, onomatopeias. Na verdade, falava pouco. Admirava as palavras compridas e difíceis da gente da cidade, tentava reproduzir algumas, em vão, mas sabia que elas eram inúteis e talvez perigosas.
Graciliano Ramos - Vidas Secas - excerto

Identifique abaixo as afirmativas corretas ( C ) e as erradas ( E ). ( ) A frase: “O personagem interviu na fala do companheiro” apresenta um vício de linguagem. ( ) Em: “Prefiro isso àquilo” temos um desvio da norma culta no uso da crase. ( ) Polissemia consiste em agrupar em uma palavras sensações vindas dos vários órgãos do sentido, como em “O sol de outono caía com uma luz pálida e macia”. ( ) Há a presença de parônimos na frase: “O cumprimento foi dado ao rapaz que tinha o comprimento exato daquelas paragens”. ( ) Na redação oficial, os pronomes de tratamento requerem o verbo na terceira pessoa do plural. Assim, está certa a seguinte oração: “Aguardamos que Vossa Senhoria se manifeste a respeito do nosso pedido”. Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
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Q77362 - FEPESE Auditor Fiscal e Tributário 2016

Vivia longe dos homens, só se dava bem com animais. Os seus pés duros quebravam espinho e não sentiam a quentura da terra. Montado, confundia-se com o cavalo, grudava-se a ele. E falava uma linguagem cantada, monossilábica e gutural, que o companheiro entendia. A pé, não se aguentava bem. Pendia para um lado, para o outro, cambaio, torto e feio. Às vezes utilizava, na relação com as pessoas, a mesma língua com que se dirigia aos brutos – exclamações, onomatopeias. Na verdade, falava pouco. Admirava as palavras compridas e difíceis da gente da cidade, tentava reproduzir algumas, em vão, mas sabia que elas eram inúteis e talvez perigosas.
Graciliano Ramos - Vidas Secas - excerto

Analise as afirmativas feitas sobre o texto. 1. O texto ressalta a identificação do personagem com o mundo animal. 2. Há presente no texto palavras que atestam a rudeza do personagem no aspecto físico. 3. A última frase do texto mostra que o personagem tem receio da cultura e valores do mundo cultural e, assim, não quer aprendê-la. A expressão “em vão” é que traz ao leitor esse sentido. 4. As duas expressões sublinhadas no texto têm a mesma classificação: adjunto adverbial. 5. Por falar uma linguagem cantada, monossilábica e gutural, o personagem cometia vícios de linguagem. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
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Q78325 - MPE-PB Promotor de Justiça 2011

Não ocorrem vícios de linguagem em:
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Q78424 - FEPESE Procurador 2016

Identifique abaixo as afirmativas corretas ( C ) e as
erradas ( E ).
( ) A frase: “O personagem interviu na fala
do companheiro” apresenta um vício de
linguagem.
( ) Em: “Prefiro isso àquilo” temos um desvio da
norma culta no uso da crase.
( ) Polissemia consiste em agrupar em uma palavras
sensações vindas dos vários órgãos do
sentido, como em “O sol de outono caía com
uma luz pálida e macia”.
( ) Há a presença de parônimos na frase: “O cumprimento
foi dado ao rapaz que tinha o comprimento
exato daquelas paragens”.
( ) Na redação oficial, os pronomes de tratamento
requerem o verbo na terceira pessoa
do plural. Assim, está certa a seguinte oração:
“Aguardamos que Vossa Senhoria se manifeste
a respeito do nosso pedido”.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta,
de cima para baixo.
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