Questões de concursos sobre "Problemas da língua culta" | Português - página 39

Confira abaixo as principais questões de concursos sobre Problemas da língua culta que cairam em provas de concursos públicos anteriores:

Q82577 - UFSC Assistente em Administração 2016



Considerando a norma padrão escrita e o uso de “aonde” e “onde” no Texto 4, atribua verdadeiro (V) ou falso (F) às afirmativas abaixo.

( ) “Onde” pode ser substituído por “em que” sem prejuízo de significado.

( ) “Aonde” pode ser substituído por “no qual” sem prejuízo de significado.

( ) “Onde” exprime ideia de movimento.

( ) “Onde” e “aonde” são preposições.

( ) “Aonde” está acompanhado de um verbo de movimento.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo. 

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Q82671 - CCV-UFC Auxiliar administrativo 2016



Assinale a alternativa que completa corretamente a seguinte oração:
____ sabem os jovens que o _____ uso do computador pode fazê-lo funcionar muito ________.
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Q82917 - CESGRANRIO Agente de Pesquisas por Telefone 2016

Texto II



No trecho do Texto II “Há sempre um porquê.” (l. 5), a palavra destacada está grafada de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
A palavra ou a expressão destacada aparece corretamente grafada em: 
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Q82960 - FGV Assistente de Tecnologia da Informação 2016

Assinale a frase em que houve a troca indevida da palavra mal
por mau ou vice-versa. 
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Q82964 - FGV Assistente de Tecnologia da Informação 2016

Assinale a opção em que a lacuna da frase deve ser corretamente
preenchida com a forma .
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Q83049 - FAURGS Juiz de Direito 2016



Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 26, 36 e 37. 
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Q83071 - CESGRANRIO Agente de Pesquisas e Mapeamento 2016


No trecho do Texto II “Há sempre um porquê.” (. 5), a palavra destacada está grafada de acordo com a norma- -padrão da língua portuguesa.

A palavra ou a expressão destacada aparece corretamente grafada em:

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Q83080 - CESGRANRIO Agente de Pesquisas e Mapeamento 2016


No trecho do Texto I “onde restam apenas cerca de 10% da vegetação nativa original” (. 6-7), a palavra destacada foi empregada de acordo com as exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa.

Do mesmo modo, o emprego de onde atende a essas exigências em:

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Q83112 - COMVEST UFAM Técnico de Segurança do Trabalho 2016

Assinale a alternativa em que o emprego de “mal”
ou “mau” está INCORRETO:
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Q83228 - SCGás Advogado 2014

                                     UMA DECISÃO

                                             

Por Sírio Possenti, em 03/04/2014 Disponível em:

http://terramagazine.terra.com.br/blogdosirio/blog/2014/04/03/uma-decisao/ Acesso em 20 de abril de 2014

Há 15 anos, ou mais, decidi que tentaria escrever sobre linguística em jornais ou onde conseguisse, fora da academia (a internet quebrou meu galho, depois de algum tempo). Pensava, como penso, que a língua é um objeto crucial tanto para o simples conhecimento (muitos acham que a curiosidade é uma característica humana, tese em que acredito cada vez menos) quanto para a educação, entre outras questões.

Pertenço a um grupo que trabalhou duramente, escrevendo e dando cursos, para atualizar currículos escolares no Brasil, coisa que foi feita pela metade – o que não é pouco para um país conservador, cujas “elites” nunca leram uma gramática. Estão longe de ter lido pelo menos tópicos elementares (verbetes de enciclopédia, por exemplo) sobre linguística geral, sociolinguística, psicolinguística, pragmática, teorias do texto e do discurso etc.

Ao contrário do que muitos pensam, não se trata de introduzir teses de esquerda nas aulas de português, mas de introduzir teses que não sejam medievais sobre a realidade linguística mais banal e propor um tratamento escolar dos fatos de forma a facilitar o domínio da chamada norma culta. Portanto, é um projeto que poderia facilmente ser chamado de conservador. Só a ignorância elementar pode acusar estas teses de serem, por exemplo, de esquerda. [...]

Talvez só Steven Pinker possa concorrer com Saussure em sua quase irritação com certa idiotice dos “sábios”. Criticando duramente os colunistas de plantão que bradam contra a decadência da língua (também os há nos Estados Unidos!), Pinker profere a seguinte imprecação: “Eu digo a eles: Maven, shmaven! Kibbitzers e nudiks seria mais apropriado”. A sequência é assim traduzida por Claudia Berliner: “Que craques, que nada! Metidos a pentelhos seria mais apropriado” (O instinto da linguagem, p. 481).

O que mais ouvi de colegas durante esses anos é que deve ser difícil aguentar os comentários. É que todos sabem que a língua talvez seja o único campo que a sociedade ainda trata segundo critérios medievais: fundamentalmente, seguem-se argumentos de autoridade de manuais que mal se sustentam.

Mas eu insisto. E tenho uma espécie de sonho, bem modesto: um dia, lendo meus textinhos, no blog ou em outro lugar (nem vou informar onde mais publico periodicamente – a convite, se querem saber), a reação será razoável, se não puder ser racional. [...]

Já encontrei leitores de todos os tipos nesses longos anos: os que acham a linguística o fim da picada, os que acham que ela diz o óbvio, os que têm medo de suas teses, os que não entendem do que se trata etc. E há os que consideram os fatos, os argumentos e dizem que estão ou não estão convencidos da importância das novidades, mas que suas crenças estão um pouco abaladas.

Ultimamente, tenho me espantado com uma espécie de cruzada contra meus textos, que nem eram lidos ou eram alvo de pequenos debates, e ora de alguma simpatia, ora de antipatia, como é normal. Mas agora leio todas as semanas uma bobagem enorme, de um “especialista” que todas as semanas rotula meus textos de linguística bolivariana, tratem eles do que tratarem.

Mas que bobagem! E tem uma chusma de apoiadores. Ora, nunca houve mais de dez ou quinze leitores de meus textos. Agora há uma milícia que repete a mesma frase todas as semanas ou clica no sinal de apoio. Sou levado a crer que meus escritos incomodaram alguém.

Ontem (dia 02/04) encontrei consolo na coluna de Tostão, que se queixa de comentaristas e jornalistas esportivos que querem que ele repita (e fornece uma lista) “… e outras besteiras que ouço por aí”.

Não estou só. E vou em frente.


 Releia o primeiro período do 9º parágrafo do texto: "Mas que bobagem! E tem uma chusma de apoiadores. Ora, nunca houve mais de dez ou quinze leitores de meus textos. Agora há uma milícia que repete a mesma frase todas as semanas ou clica no sinal de apoio“.


Analise as assertivas a seguir:


I. A palavra “ora”, empregada no trecho, pode ser considerada homônima homógrafa da palavra “hora”. Da mesma forma, também são homônimas homógrafas as palavras “há” e “a”, ambas empregadas no trecho.

II. A simples substituição da palavra “milícia” por “batalhão” não alteraria a correção da oração.

III. O ponto de exclamação confere um tom de indignação à frase em que ocorre, o que se confirma em toda a sequência de ideias subsequentes no trecho.

IV. O autor usa a palavra “chusma”, nesse trecho, em sentido pejorativo e refere-se ao grande número de pessoas que apoiam o especialista citado por ele no parágrafo anterior (8º par.).


Assinale a alternativa que contenha análise correta das assertivas acima: 

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