Questões de concursos sobre "Orações coordenadas assindéticas" | Português - página 1

Confira abaixo as principais questões de concursos sobre Orações coordenadas assindéticas que cairam em provas de concursos públicos anteriores:

Q62601 - IDECAN Professor - Língua Portuguesa 2015



Sobre os trechos “nada sois que eu me sinta” (v. 33) e “Não tardo, que eu nunca tardo” (v. 34), pode‐se afirmar que
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Q72286 - CFC Contador 2014



A propósito das relações entre sentido e pontuação, assinale a opção INCORRETA. 
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Q73170 - FEPESE Bibliotecário 2014



 Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) com base no texto. ( ) Na frase "O Dia do Basta, como a mobilização foi denominada levou às ruas de todo o país milhares de pessoas" (parágrafo 1) a oração sublinhada é uma oração apositiva. ( ) "Caras foram pintadas, músicas foram entoadas, faixas levantadas e assim foi dado um 'peteleco' nas orelhas da nossa sociedade" (parágrafo 1) a oração sublinhada é uma ora­ção coordenada sindética aditiva. ( ) Em "Tudo isso nada mais é do que corrupção" (parágrafo 5) há uma oração subordinada substantiva objetiva direta. ( ) Em "Em todos os estados da Federação, em diversas cidades, o povo saiu às ruas" (pará­grafo 1) a oração principal é "o povo saiu às ruas" Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
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Q73633 - COPEVE-UFAL Analista de Processos 2014

As orações que compõem o período: “Disciplina é liberdade;
compaixão é fortaleza; ter bondade é ter coragem.” são  
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Q73681 - MS CONCURSOS Agente Penitenciário (Médio) 2017

Em “Toma conselhos com vinho, mas toma decisões com água”, temos:  
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Q73682 - MS CONCURSOS Agente Penitenciário (Médio) 2017

“Trabalho muito duro. Sou perfeccionista. Escrevo minhas músicas, tenho minhas próprias ideias, ajudo com minhas roupas”.

(Rolling Stone).

No período acima, temos: 

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Q74608 - IBGP Enfermeiro 2017

INSTRUÇÃO: A questão diz respeito ao conteúdo do TEXTO 1. Leia-o atentamente antes de responder.


TEXTO 1


Disponível em: <http://blogedenevaldoalves.com.br/reuniao-discute-prevencao-de-acidentes-de-moto-no-distrito-de-rajada/>. Acesso em: 20 set.2016.


A primeira oração da frase “Caso ocorra acidente com moto, não toque na vítima” é uma
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Q75685 - INSTITUTO AOCP Assistente Administrativo 2017

O trecho destacado em “Wolton justifica-se
dizendo que a internet é incrível para a
comunicação entre pessoas e grupos que
tenham os mesmos interesses, mas está longe
de ser uma ferramenta de comunicação de
coesão entre pessoas e grupos diferentes.”,
é uma oração
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Q77867 - INSTITUTO AOCP Médico do trabalho 2015

A CHAVE

Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

IVAN MARTINS

    Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou.

    O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

    Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

    Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

    Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

    O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

    [...]

    Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

    Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

    [...]

    A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

    Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

    Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html


Em “Não interessa se você dá ou ganha a chave...”, temos
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Q78400 - IBFC Assistente Administrativo 2016

                               O Sudoeste e a Casuarina

                                                                        (Joel Silveira)

Entre a fuga do vento Nordeste e o primeiro sopro frio do Sudoeste, há um instante vazio e ansioso: as cigarras calam, se eriçam as águas da lagoa e as casuarinas, que se balançavam indolentes, imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes. Os urubus debandam das palmeiras, os pescadores recolhem as velas, e daqui da varanda vejo os lagartos procurarem medrosos os seus esconderijos. “É o sudoeste”, penso, e logo ele chega carpindo penas e desgraças que não são suas.

“Estou vindo do mar alto, trago histórias”, diz ele com a sua voz agourenta. Ao que responde, enfastiada, a Casuarina: “Detesto as tuas histórias”.

Também eu, porque sei o que signifca pra mim o pranto desatado e frio. Logo esta varanda, que o Nordeste amornara para o meu sono, estará tomada por tudo o que o vento ruim traz consigo: a baba do oceano doente, a escuma amarela e pútrida, o calhau sangrento, o grito derradeiro dos náufragos, os olhos esbugalhados das crianças afogadas que não entenderam o último instante, o hálito pesado do marinheiro que morreu bêbado e blasfemo, o lamento do grumete que o mastaréu partido matou e atirou ao mar.

Assim são as histórias do Sudoeste. Ouvindo-as (e tenho de ouvi-las, como se elas viessem de dentro de mim, como se por dentro eu tivesse mil frinchas por entre as quais o Sudoeste passa e geme) ressuscito os meus mortos e minhas tristezas e a eles incorporo a amargura dos incertos e a angústia sobressaltada dos que têm medo – tão minhas agora. E vejo, destacada na escuridão como uma medusa no mar, a mão lívida do meu pai morto, imobilizada no gesto, talvez amigo, que não chegou a ser feito; e os pequenos dentes do meu irmão Francisco, que morreu sorrindo; e escuto, nos soluços do vento, aquele terrível convulso regougar de Maria que a morte levou num mar de sangue e vômito; e tremo e me apavoro, não por receio de não ter enterrado para sempre meus mortos, mas por medo de tê-los enterrado antes de ter pago tudo o que lhes devia.

Vocabulário:

Casuarina – espécie de árvores e arbustos

Cipreste – planta usada para arranjos às quais se associa a ideia de tristeza

Carpindo – capinar

Calhau – pedra de pequena dimensão

Grumete – graduação mais inferior da Marinha

Mastaréu – mastro pequeno

Regougar – soltar a voz


Considere o fragmento abaixo para responder a questão seguinte.
 “as cigarras calam, se eriçam as águas da lagoa e as casuarinas, que se balançavam indolentes, imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes.”(1º§)
Ocorre, nessa passagem destacada, um predomínio de orações: 
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