Questões de concursos sobre "Morfologia - Pronomes" | Português - página 1

Confira abaixo as principais questões de concursos sobre Morfologia - Pronomes que cairam em provas de concursos públicos anteriores:

Q58480 - Gestão Concurso Analista de Sistemas 2018

 Leia, atentamente, os textos a seguir.


TEXTO I

O pronome átono pode assumir três posições em relação ao vocábulo tônico, donde a ênclise, próclise e mesóclise. Não se pospõe pronome átono a verbo precedido de palavra de sentido negativo. Não se pospõe pronome átono a verbo no futuro do presente e no futuro do pretérito (condicional).

BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. São Paulo: Nacional, 2009, p. 587-589


TEXTO II



Considere o que propõe o gramático Evanildo Bechara acerca de alguns dos critérios para a colocação dos pronomes oblíquos átonos e analise as asserções e a relação proposta entre elas.

I . No último quadrinho da tira, outras formas corretas de grafar a frase são “Mas isso jamais dará-LHE o direito de ser cruel” e “Mas isso jamais dar-LHE-á o direito de ser cruel”,

PORQUE

II . o emprego do pronome tanto enclítico como também mesoclítico é aceitável e, neste caso específico do diálogo entre pai e filho, a norma culta estará preservada.


Sobre as asserções, é correto afirmar que

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Q58520 - UECE-CEV Professor - Língua Portuguesa 2018

Leia o fragmento do conto pré-modernista “O Colocador de Pronomes”, de Monteiro Lobato (1924) para a resolução da questão.


       


Leia o fragmento (linhas 7-13) e analise as afirmações que se seguem:


“ - Hei-de influir na minha época. Aos tarelos hei de vencer. Fogem-me à férula os maráus de pau e corda? Ir-lhes-ei empós, fila-los-eis pela gorja... Salta rumor!

E foi-lhes “empós”, Andou pelas ruas examinando dísticos e tabuletas com vícios de língua.”


I. “Hei-de influir” e “hei de vencer” são as formas sintéticas antigas da morfologia analítica do futuro atual dos verbos influirei e vencerei, respectivamente.

II. “Ir-lhes-ei” e “fila-los-ei são exemplos de colocação pronominal mesoclítica, cujo emprego padrão, segundo a gramática normativa, é explicado pelo fato de o verbo estar no futuro em início de oração.

III. .“Fogem-me...” e “E foi-lhes...” são exemplos de colocação pronominal enclítica, cujo emprego padrão, segundo a gramática normativa, é explicado pelo fato de o verbo estar no início de oração, no primeiro, e antecedido da conjunção coordenada aditiva “E”, no segundo, em que o pronome é repetido.


É correto o que se afirma em

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Q58561 - UECE-CEV Professor - Língua Portuguesa 2018

         


Considerando os pronomes destacados em “...o Brasil é contra eles (ou os ignora ou só aparece para se meter onde não devia...)” (linhas 53-54), é correto afirmar que possuem referentes 
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Q58589 - FCC Advogado 2016

                                        Leituras e adolescência


      No meu tempo de ensino médio, entrada da adolescência, os livros de Português ou as “seletas” adotadas eram implacáveis: não se buscava o gosto já formado do estudante, ofereciam-se a eles sobretudo textos consagrados do século XIX. Modernismo? Quase nada (certamente uma pena, diga-se). Se algumas dessas leituras nos chateavam bastante, outras, por diversas razões, prendiam nosso interesse.

      Intrigava-nos uma palavra nova, uma expressão curiosa, uma construção sintática desconhecida, e nossa imaginação era chamada a frequentar linguagens incomuns. Não se passava a mão na cabecinha dos adolescentes, entregando-lhes o que podiam mastigar sem esforço: chamavam-nos para as diferenças e desafios da literatura adulta, para o impacto que ela promovia em nós. Certamente havia aberrações nessa didática conservadora, mas havia também o estímulo para a dificuldade e para o desconhecido, para o inabitual e o “novo” que pode haver no “velho”.

      Mas a recomendação que se pode fazer, sem querer recuar para programas obsoletos ou rígidas opções, é esta: tirar o estudante do trono em que a sociedade de consumo e a pedagogia da facilitação o colocaram e lhe oferecer um espelho no qual, em vez de ver apenas seu próprio rosto refletido, veja também tudo o que está ao seu lado, e logo atrás dele, e muito atrás dele, alimentando ainda sua mais acesa expectativa quanto ao que estará por vir.

                                                                         (Tibúrcio Calógeras, inédito


Quanto ao hábito da leitura, devemos todos estimular o hábito de leitura entre os jovens, de modo que venham a adquirir o hábito de leitura acompanhado do prazer que ao hábito de leitura se agrega.


Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os segmentos sublinhados, na ordem dada, por: 

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Q58685 - UECE-CEV Analista - Letras 2018



Assinale a opção em que o pronome relativo sublinhado funciona sintaticamente como sujeito.
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Q58721 - VUNESP Professor de Educação Básica 2015

Assinale a alternativa de acordo com a norma-padrão de
colocação dos pronomes destacados e de emprego do
sinal indicativo de crase.
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Q58739 - VUNESP Professor de Educação Básica 2015

      Filmes em celuloide, discos de vinil – que época de ouro, que saudade! Tudo bem sujo, bem riscado, fazendo um barulho infernal.

      Quanto menos desse para enxergar, quanto pior o som, mais gostoso. Mundo bom era o mundo pré-digital. De tecnologias “quentes”, sem a frieza dos zeros e uns, do código binário que hoje controla nossas vidas.

      Esquecendo um pouco as artes, havia também a vida antes dos antibióticos, essas substâncias agressivas que causam tanto dano.

      Aquela sim era uma era maravilhosa. Morria-se de doenças incuráveis, e, graças a isso, a evolução cumpria seu curso natural. E as vacinas, então? Só vieram para prejudicar – dizem até que provocam autismo.

      Ressonância magnética? Um método do mal. Perturba as propriedades físicas do núcleo atômico, e a natureza é algo sagrado, em que nunca se deve intervir.

      Cirurgias cada vez menos invasivas, conhecimentos de genética que se aprofundam... Que tempos terríveis esses em que vivemos.

      Sempre é bom avisar: os parágrafos acima __________ .

Esse passadismo idealizado é conversa para hipster* dormir.

(Álvaro Pereira Júnior, Folha de S.Paulo, 18.07.2015)

*Hipster (ingl.): designação de pessoa ou grupo de pessoas que adota estilo próprio, inventando modas e tendências alternativas. 


Assinale a alternativa em que a palavra que pode ser substituída por nos quais.
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Q58859 - Colégio Pedro II Professor - Anos Iniciais do Ensino Fundamental 2018

TEXTO I


Mapa dos sonhos


    A guerra devastou nosso país. Os prédios ruíram, viraram pó. Perdemos tudo o que tínhamos e fugimos de mãos vazias.

    Percorremos um longo caminho, rumo ao leste, e chegamos a um país de verões quentes e invernos gelados, a uma cidade cujas casas eram de barro, palha e estrume de camelo, rodeada por estepes poeirentas, abrasadas pelo sol.

    Fomos morar num quartinho, com um casal que não conhecíamos. Dormíamos no chão de terra batida. Eu não tinha brinquedos nem livros. E o pior: a comida era pouca.

    Um dia, meu pai foi ao mercado comprar pão. A tarde foi caindo, e ele não voltava. Minha mãe e eu o esperávamos, preocupados e famintos. Já estava escurecendo quando ele chegou, trazendo um rolo de papel embaixo do braço.

    – Comprei um mapa – anunciou, triunfante.

    – Onde está o pão? – minha mãe perguntou.

    – Comprei um mapa – ele repetiu.

    Mamãe e eu não dissemos nada.

    – Meu dinheiro só dava para comprar um pedaço minúsculo de pão, que não mataria nossa fome – ele explicou, se desculpando.

    – Não temos nada para comer – minha mãe disse, amargurada.

    – Em compensação, temos um mapa.

    Fiquei furioso. Achei que não ia conseguir perdoá-lo, e fui para a cama com fome, enquanto o casal que morava conosco comia seu jantar minguado.

    O marido era escritor. Ele escrevia em silêncio, mas fazia um barulhão danado quando mastigava. Mastigava uma casquinha de pão com o maior entusiasmo, como se fosse a guloseima mais deliciosa do mundo. Senti inveja do pão dele. Quem dera eu pudesse mastigá-lo! Cobri a cabeça com o cobertor para não ouvi-lo estalar os lábios com aquela satisfação tão barulhenta.

    No dia seguinte, meu pai pendurou o mapa. Ele ocupou a parede inteira! Nosso quartinho sem graça inundou-se de cores.

    Fiquei fascinado pelo mapa e passei horas olhando para ele, examinando cada detalhe. E durante muitos dias eu o desenhei em cada pedacinho de papel que me aparecia pela frente.

    Eu encontrava nomes desconhecidos naquele mapa. Lia-os em voz alta, me deliciando com seu som estranho e usando-os para compor quadrinhas rimadas:

        Fukuoka Takaoka Omsk,

        Fukuyama Nagayama Tomsk,

        Okasaki Miyasaki Pinsk,

        Pensilvânia Transilvânia Minsk!

    Eu repetia esses versos como uma fórmula mágica, e, sem nunca sair do quarto, me transportava para longe.

    Aterrissei em desertos abrasadores.

    Percorri praias, sentindo a areia entre os dedos dos pés.

    Escalei montanhas nevadas onde o vento gelado me lambia o rosto.

    Vi templos maravilhosos com esculturas de pedra dançando nas paredes e pássaros de todas as cores cantando nos telhados.

    Atravessei pomares cheios de frutas, comi mamões e mangas até me fartar.

    Bebi água fresquinha e descansei à sombra de palmeiras.

    Cheguei a uma cidade de arranha-céus e tentei contar suas janelas. Eram tantas que caí no sono antes de acabar.

    E assim passei horas de encantamento longe da fome e da miséria.

    E perdoei meu pai. Afinal, ele fez a coisa certa.

Nota do autor: Nasci em Varsóvia, na Polônia. O bombardeio de Varsóvia aconteceu em 1939, quando eu tinha 4 anos. Lembro-me das ruas afundando, dos edifícios queimados ou desmoronando, virando pó, e de uma bomba que caiu no vão da escada do nosso prédio. Pouco depois, fugi da Polônia com minha família. Durante seis anos moramos na União Soviética, a maior parte do tempo na Ásia Central, na cidade de Turquestão, onde hoje é o Casaquistão. Por fim chegamos a Paris, em 1947, e nos mudamos para Israel em 1949. Vim para os Estados Unidos em 1959. A história desse livro é de quando eu tinha quatro ou cinco anos, nos primeiros tempos de nossa permanência no Turquestão. O mapa original se perdeu há muito tempo.


SHULEVITZ, Uri. Mapa dos sonhos. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

Releia a frase do Texto I:
“Minha mãe e eu o esperávamos, preocupados e famintos.”
Assinale a alternativa em que o pronome obliquo se refere ao mesmo termo que na frase destacada acima.
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Q58870 - FCC Auditor Fiscal da Receita Estadual 2018

                                      Os deuses de Delfos


      Segundo a mitologia, Zeus teria designado uma medida apropriada e um justo limite para cada ser: o governo do mundo coincide assim com uma harmonia precisa e mensurável, expressa nos quatro motes escritos nas paredes do templo de Delfos: “O mais justo é o mais belo”, “Observa o limite”, “Odeia a hybris (arrogância)”, “Nada em excesso”. Sobre estas regras se funda o senso comum grego da Beleza, em acordo com uma visão do mundo que interpreta a ordem e a harmonia como aquilo que impõe um limite ao “bocejante Caos”, de cuja goela saiu, segundo Hesíodo, o mundo. Esta visão é colocada sob a proteção de Apolo, que, de fato, é representado entre as Musas no frontão ocidental do templo de Delfos.

      Mas no mesmo templo (século IV a.C.), no frontão oriental figura Dioniso, deus do caos e da desenfreada infração de toda regra. Essa coabitação de duas divindades antitéticas não é casual, embora só tenha sido tematizada na idade moderna, com Nietzsche. Em geral, ela exprime a possibilidade, sempre presente e verificando-se periodicamente, da irrupção do caos na beleza da harmonia. Mais especificamente, expressam-se aqui algumas antíteses significativas que permanecem sem solução dentro da concepção grega da Beleza, que se mostra bem mais complexa e problemática do que as simplificações operadas pela tradição clássica.

      Uma primeira antítese é aquela entre beleza e percepção sensível. Se de fato a Beleza é perceptível, mas não completamente, pois nem tudo nela se exprime em formas sensíveis, abre-se uma perigosa oposição entre Aparência e Beleza: oposição que os artistas tentarão manter entreaberta, mas que um filósofo como Heráclito abrirá em toda a sua amplidão, afirmando que a Beleza harmônica do mundo se evidencia como casual desordem. Uma segunda antítese é aquela entre som e visão, as duas formas perceptivas privilegiadas pela concepção grega (provavelmente porque, ao contrário do cheiro e do sabor, são recondutíveis a medidas e ordens numéricas): embora se reconheça à música o privilégio de exprimir a alma, é somente às formas visíveis que se aplica a definição de belo (Kalón) como “aquilo que agrada e atrai”. Desordem e música vão, assim, constituir uma espécie de lado obscuro da Beleza apolínea harmônica e visível e como tais colocam-se na esfera de ação de Dioniso.

      Esta diferença é compreensível se pensarmos que uma estátua devia representar uma “ideia” (presumindo, portanto, uma pacata contemplação), enquanto a música era entendida como algo que suscita paixões.

(ECO, Umberto. História da beleza. Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro, Record, 2004, p. 55-56) 


O pronome que substitui corretamente o complemento verbal destacado no segmento, conforme a norma-padrão da língua portuguesa, está expresso em:

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Q61329 - FGV Redator 2018

Indique a frase em que o pronome pessoal mostra valor
possessivo. 
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