Questões de concursos sobre "Funções morfossintáticas da palavra QUE" | Português - página 47

Confira abaixo as principais questões de concursos sobre Funções morfossintáticas da palavra QUE que cairam em provas de concursos públicos anteriores:

Q122754 - CESGRANRIO Técnico Administrativo - Informática 2006

COMO NAVEGAR EM ALTO MAR

A família Schürmann ficou conhecida no Brasil pelas
viagens que fez pelo mundo a bordo de seu veleiro. Como
um de seus membros, posso dizer que vivemos
incontáveis aventuras, mas descobrimos que o nosso
projeto ia além da busca por novas culturas e desafios.
Percebemos que diariamente vivíamos a realidade – e
até mesmo o sonho – de muitos empresários. Aprendemos
na prática o que empresas e executivos procuram
aprimorar no seu dia-a-dia, como, por exemplo, reagir em
situações adversas, enfrentar desafios e transformá-los
em oportunidades, tomar decisões para administrar um
empreendimento com sucesso e conviver em equipe.
Em nossas palestras, procuramos destacar que o
barco a vela é uma excelente ferramenta para fazer uma
analogia com as empresas. Nós vivemos durante 20 anos
dentro de um veleiro de 44 metros quadrados. Para que
tudo desse certo nessas condições, foi preciso um bom
planejamento, uma tripulação unida e perseverança para
enfrentar as mais inesperadas situações. As empresas
passam por problemas similares. Veja alguns deles:
• Quando nos deparávamos com um mar tempestuoso,
procurávamos enfrentá-lo com firmeza. A
análise das condições meteorológicas através de
mecanismos de informações, como satélite, barômetro
e formações de nuvens nos ajudava a prever
a dimensão da situação. Com esses dados em
mãos, tudo ficava mais fácil e previsível. Tínhamos
também uma tripulação bem treinada. Numa empresa
é a mesma coisa. Você precisa utilizar os
recursos tecnológicos e intelectuais disponíveis para
cada uma das situações. E, para se sentir seguro,
não há nada melhor do que promover treinamentos
periódicos e sistemáticos.
• Sempre que estamos no mar, temos de ajustar
constantemente a embarcação, regular as velas,
revisar os materiais e preparar a tripulação. É importante
administrar riscos em situações de pressão
e tomar decisões rápidas nos momentos difíceis.
[...]
• Os ventos fortes sempre forçam o velejador a fazer
mudanças de rumo, mas ele nunca esquece que o
objetivo precisa ser alcançado. Tem de encontrar
soluções e fazer o barco se mover com rapidez e
segurança na tempestade. Para isso, deve contar
com uma tripulação unida, em que cada um cumpre
bem o seu papel.
Para que tudo siga o planejado, é preciso investir em
comunicação. Em um veleiro oceânico, assim como nas
empresas, a comunicação é fator crítico para o sucesso.
Essas são algumas das lições preciosas que aprendemos
em alto-mar. Acredite sempre em dias melhores.
Nem mesmo quando perdemos os nossos mastros em
meio a uma tempestade na Nova Zelândia e ficamos dias
à deriva deixamos de acreditar. O segredo foi estarmos
preparados para superar momentos difíceis e tensos como
aquele.
SCHÜRMANN, Heloisa, Revista Você S/A, Ago. 2004.
"Em nossas palestras, procuramos destacar que... " (l. 13 ) Indique a sentença na qual o vocábulo que ocorre com a mesma classe que apresenta no trecho acima.
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Q123156 - IBAM Auxiliar de serviços gerais 2015

                                        O que é que houve?


Resolvi fazer um check-up. Havia tempo que não fazia e o redondo número de minha idade vinha ultimamente chamando a minha atenção para a cadeirinha do plano de saúde que carrego na carteira. Não tinha nenhum sintoma. Era apenas uma checagem para não vir a ter nenhum sintoma.

Entrei na sala para o primeiro exame:

— O que é que houve? — me perguntou o doutor.

A pergunta me pegou de surpresa. Fiquei envergonhada. Tive medo de parecer hipocondríaca.

— Nada. Apenas rotina.

O exame foi feito. Tudo normal. Saí da sala aliviada por minha ausência de manchas, mas um tanto constrangida por mobilizar a atenção daquele médico que poderia estar se dedicando a outros abdomens, que, doentes, esperam por suas imagens em filas gigantescas pelos hospitais da cidade.

Segui para o próximo. O laboratório parecia um shopping. Gente circulando, o café lotado, televisões ligadas, pessoas concentradas em seus celulares e revistas, parecendo esbanjar saúde. Entrei na sala e, mais uma vez, veio a pergunta:

— O que é que houve?

Parecia que eles tinham combinado. Tive vontade de sair correndo dali, cantando e dançando pra celebrar minha saúde. Não o fiz. Que Deus me livrasse, mas, àquela altura, eu também já queria ver se tinha alguma coisa. Mais uma vez, e com a graça de Deus, não tinha nada.

Saí do laboratório sentindo um alívio desconfortável e entrei no táxi pensando numa melhor maneira de responder à tal pergunta.

— O que é que houve, doutor? Tenho a sorte de poder pagar um bom plano de saúde. Por isso, acabo achando normal usar todo este equipamento e estes médicos bem formados para investigarem no meu abdômen a eventual possibilidade de eu vir a ter o sintoma que não tenho.

Uso minha carteirinha para o que chamam de medicina preventiva, fazendo jus à mensalidade que tenho pago por medo de precisar usar o que não poderei pagar. Eles bem sabem o quanto fico feliz em pagar mais do que uso porque obviamente me oferecem um produto que não quero precisar usar. De certa maneira, me dão a bênção de perder o que paguei. E, assim, sem nem sequer me dar conta, me vingo minimamente, fazendo exames de rotina enquanto outras pessoas morrem nas filas dos hospitais. É bem esquisito, não é, doutor?

(autoria: Denise Fraga, colunista do jornal Folha de São Paulo, texto retirado do site: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/denisefraga/2015/ Data: 20/09/2015) 

Ao analisar a frase “O que é que houve?'', podemos dizer que a palavra sublinhada é classificada como: 
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Q123455 - Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ Artífice 2014

Texto: Meu ideal seria escrever...

      Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!”. E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!”.

      Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.

      Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!”. E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontâ- nea homenagem à minha história.

      E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina”.

      E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...”. 

      E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

                                        Rubem Braga, In: A traição das elegantes, Editora Sabiá -

                                                                                     Rio de Janeiro, 1967, pág. 91. 


“... deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso..." – 4º parágrafo. O termo destacado retoma um termo antecedente e introduz uma oração adjetiva, portanto classifica-se como pronome relativo. Isso, porém, NÃO se verifica em:
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Q123519 - VUNESP Auxiliar Operacional Portuário 2011

Na questão, assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, os espaços das frases dadas.

Antes de examinar a calçada _________estavam os sacos de lixo, a policial entrou no prédio __________nervosa.

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Q123691 - UFSM Assistente de Laboratorio 2015



Considere os excertos a seguir.


I - "A culpa está mais no tédio e na ansiedade do que nos programas da TV" (subtítulo).


II - "Em 1969, o Minnesota State Hospital, nos Estados Unidos, descobriu que, nesse dia, algumas pessoas têm falta de entusiasmo (...)" ( ℓ. 3-7).


III - "(...) na sexta nós vemos o fim de semana que chegará (...)" ( ℓ. 11-12).


Em qual(is) excerto(s) acima citado(s) o termo que retoma um referente?

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Q123699 - UFMT Auxiliar de serviços gerais 2015

[...] todas as vezes que intentamos ler os sinais dos tempos na realidade atual, é conveniente ouvir os jovens e os idosos. Tanto uns como outros são a esperança dos povos. Os idosos fornecem a memória e a sabedoria da experiência, que convidam a não repetir tontamente os mesmos erros do passado. Os jovens chamam-nos a despertar e a aumentar a esperança, porque trazem consigo as novas tendências da humanidade e abrem-nos ao futuro, de modo que não fiquemos encalhados na nostalgia de estruturas e costumes que já não são fonte de vida no mundo atual.

Os desafios existem para ser superados. Sejamos realistas, mas sem perder a alegria, a audácia e a dedicação cheia de esperança. Não deixemos que nos roubem a força missionária.


                                          (PAPA FRANCISCO. Evangelii Gaudium. São Paulo: Paulus e Loyola, 2013.)


Assinale o trecho em que a palavra que NÃO está empregada como pronome relativo, mas como conjunção integrante. 
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Q124617 - VUNESP Agente de Serviços Operacionais 2012

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase.

A honestidade_____________ muitos________   __________compensando gestos__________.
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