Questões de concursos sobre "Estrutura das Palavras: Radical, Desinência, Prefixo e Sufixo" | Português - página 1

Confira abaixo as principais questões de concursos sobre Estrutura das Palavras: Radical, Desinência, Prefixo e Sufixo que cairam em provas de concursos públicos anteriores:

Q58678 - UECE-CEV Analista - Letras 2018



Sabendo que o sufixo é um elemento formador de novas palavras, atente para o que se diz a seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.

( ) –mento, de “aproveitamento” (linha 14), é um sufixo formador de substantivo.

( ) –ção, de “licitação” (linha 18), é um sufixo formador de substantivo derivado de verbo.

( ) –dor, de “pescador” (linha 34), é um sufixo de adjetivo que exprime o agente.

( ) –vel, de “imprestável” (linha 42), é um sufixo formador de substantivo que exprime negação.

A sequência correta, de cima para baixo, é: 

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Q58845 - FCC Professor - Anos Iniciais do Ensino Fundamental 2018

Atenção: Para responder à questão, considere os dois textos abaixo.

O ônibus Grayhound
atravessa o Novo México

Terra seca árvore seca
E a bomba de gasolina
Casa seca paiol seco
E a bomba de gasolina
Serpente seca na estrada
E a bomba de gasolina
Pássaro seco no fio
(E a bomba de gasolina)
Do telégrafo: s. o. s.
E a bomba de gasolina
A pele seca o olhar seco
(E a bomba de gasolina)
Do índio que não esquece
E a bomba de gasolina
E a bomba de gasolina
E a bomba de gasolina
E a bomba de gasolina...

(MORAES, Vinícius de. Poesia. Nossa Senhora de Los Angeles.
In: Poesia Completa e Prosa. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1986, p. 283)

BRASIL ESCOLA
GEOGRAFIA

Novo México possui um solo bastante árido, poucos rios e lagos. O mesmo apresenta temperaturas médias de 1 ºC no inverno e 23 ºC no verão. O clima do Estado é extremamente seco, com uma taxa de precipitação média anual de chuva inferior a 60 centímetros

(Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/novo-mexico.htm. Acesso em 03 de junho de 2018)

Considere as palavras abaixo e os grafemas nelas destacados:
a. seca; casa; gasolina; serpente; estrada; pássaro; esquece (poema); b. extremamente; precipitação (verbete da web).
Para criar condições de assimilação do objeto de conhecimento nomeado fono-ortografia, o professor levará o aluno a
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Q59104 - COMVEST UFAM Administrador 2018

Assinale a alternativa em que a forma verbal
corresponde à seguinte estrutura: radical + vogal
temática + desinência modo-temporal + desinência
número-pessoal:
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Q61617 - CCV-UFC Analista - Tecnologia da Informação 2013



Assinale a alternativa em que, assim como em politicagem (linha 12), o sufixo expressa valor pejorativo.
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Q61919 - FGV Técnico de Nível Superior - Letras 2014

Assinale a opção em que todas as palavras apresentam um
radical de mesmo significado.
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Q63263 - CONSULPLAN Professor - Língua Portuguesa 2018

                                     O verbo for


      Vestibular de verdade era no meu tempo. Já estou chegando, ou já cheguei, à altura da vida em que tudo de bom era no meu tempo; meu e dos outros coroas (…)

      O vestibular de Direito a que me submeti, na velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha só quatro matérias: português, latim, francês ou inglês, e sociologia, sendo que esta não constava dos currículos do curso secundário e a gente tinha que se virar por fora. Nada de cruzinhas, múltipla escolha ou matérias que não interessassem diretamente à carreira. Tudo escrito ruibarbosianamente quando possível, com citações decoradas, preferivelmente (…)

      Quis o irônico destino, uns anos mais tarde, que eu fosse professor da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia e me designassem para a banca de português, com prova oral e tudo. Eu tinha fama de professor carrasco, que até hoje considero injustíssima, e ficava muito incomodado com aqueles rapazes e moças pálidos e trêmulos diante de mim. Uma certa vez, chegou um sem o menor sinal de nervosismo, muito elegante, paletó, gravata e abotoaduras vistosas. A prova oral era bestíssima. Mandava o candidato ler umas dez linhas em voz alta (sim, porque alguns não sabiam ler) e depois se perguntava o que queria dizer uma palavra trivial ou outra, qual era o plural de outra e assim por diante.

      Esse mal sabia ler, mas não perdia a pose. Não acertou a responder nada. Então, eu, carrasco fictício, peguei no texto uma frase em que a palavra “for” tanto podia ser do verbo “ser” quanto do verbo “ir”. Pronto, pensei. Se ele distinguir qual é o verbo, considero-o um gênio, dou quatro, ele passa e seja o que Deus quiser.

      – Esse “for” aí, que verbo é esse?

      Ele considerou a frase longamente, como se eu estivesse pedindo que resolvesse a quadratura do círculo, depois ajeitou as abotoaduras e me encarou sorridente.

      – Verbo for.

      – Verbo o quê?

      – Verbo for.

      – Conjugue aí o presente do indicativo desse verbo.

      – Eu fonho, tu fões, ele fõe – recitou ele impávido. – Nós fomos, vós fondes, eles fõem.

      Não, dessa vez ele não passou. Mas, se perseverou, deve ter acabado passando e hoje há de estar num posto qualquer do Ministério da Administração ou na equipe econômica, ou ainda aposentado como marajá, ou as três coisas. Vestibular, no meu tempo, era muito mais divertido do que hoje e, nos dias que correm, devidamente diplomado, ele deve estar fondo para quebrar. Fões tu? Com quase toda a certeza, não. Eu tampouco fonho. Mas ele fõe.

(João Ubaldo Ribeiro. Publicado no jornal O Estado de São Paulo, em 23/09/1998.)


Os termos “injustíssima” e “bestíssima” são empregados no discurso expressando um posicionamento definido do autor em relação a situações a que estão relacionados. Morfologicamente, pode-se afirmar em relação a tais termos: 
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Q63828 - FUMARC Administrador 2018

Texto II


                                  A medicalização da vida

                                                                                    Jackson César Buonocore


      Podemos compreender o conceito de medicalização, como processo que transforma de forma artificial as questões não médicas em problemas médicos. São problemas de diferentes ordens que são apresentados como doenças, transtornos e distúrbios psiquiátricos que escondem as grandes questões econômicas, políticas, sociais, culturais e emocionais – que atingem a vida das pessoas.

      A sociedade brasileira vive esse processo de medicalização em todas as dimensões da vida, por uma busca desenfreada por explicações biológicas, fisiológicas e comportamentais – que possam dar conta de diversos tipos de sofrimento psíquico, entre os mais frequentes estão a ansiedade, estresse, depressão, síndrome do pânico, transtorno bipolar e fobias.

      A medicalização da vida é uma prática comum, pois tornou-se corriqueiro ir a uma consulta e sair com uma receita em mãos. Nessa busca por um alívio imediato dos sintomas, cada vez mais pessoas colocam sua confiança em receitas rápidas, que possam diminuir o mal-estar sem compreender as origens desse sofrimento.

      Assim difunde-se a ideia de que existe um “gene” que poderia explicar o alcoolismo, o sofrimento psíquico, a infelicidade, a falta de atenção, a tristeza, etc., que transformariam os pacientes em portadores de distúrbios de comportamento e de aprendizagem. Essas hipóteses duvidosas ainda são publicadas pela mídia como fatos comprovados, cumprindo a função social de abafar e ocultar violências físicas e psicológicas.

      Além da acentuada carga medicamentosa prescrita aos adultos, uma constatação ainda mais preocupante – que é o aumento da medicalização da infância. Atualmente observa-se que crianças e adolescentes que apresentam características de personalidade que diferem dos catalogados como normais são frequentemente enquadrados em categorias nosológicas.

      Diante desse contexto inquietante a respeitável psicanalista Elisabeth Roudinesco, alerta: “Que sempre haverá um medicamento a ser receitado, pois cada paciente é tratado como um ser anônimo, pertencente a uma totalidade orgânica. Imerso numa massa em que todos são criados à imagem de um clone, ele vê ser-lhe receitado à mesma gama de medicamentos, seja qual for o seu sintoma”.

      Na mesma linha de raciocínio, o renomado jornalista americano Robert Whitaker, questiona os métodos de tratamento adotados pela psiquiatria para os casos de pacientes com doenças mentais. Whitaker escreveu dois livros analisando a evolução de pacientes com esquizofrenia em países como Índia, Nigéria e Estados Unidos, e afirma que a psiquiatria está entrando em um período de crise e conclui: “A história que nos contaram desde os anos oitenta caiu por terra, de que a esquizofrenia e a depressão são causadas por desequilíbrios químicos no cérebro”.

      Não há dúvidas da importância da utilidade dessas substâncias químicas e do conforto e da qualidade vida que elas trazem aos pacientes, desde que os psicofármacos – sejam prescritos de forma criteriosa e responsável são aliados indispensáveis na luta contra o sofrimento psíquico. Portanto, é preciso contextualizar o uso abusivo que se faz de antidepressivos, antipsicóticos e ansiolíticos.

(Jackson César Buonocore Sociólogo e Psicanalista. Disponível em https://www.psicologiasdobrasil.com.br/medicalizacao-da-vida/. Acesso em 20/04/2018). 


Atente para os elementos formadores dos vocábulos destacados e os significados apresentados. Assinale a afirmação INCORRETA:
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Q64086 - FUNDATEC Delegado de Polícia 2018

Instrução: a questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

O meio ambiente e a sustentabilidade



(Fonte: http://www.ecologiaurbana.com.br/conscientizacao/meio-ambiente-sustentabilidade/ Adaptação)

Em relação à palavra desacelere, retirada do texto, é correto dizer que:
I. O radical é representado por –aceler. II. É formada pelo processo de parassíntese. III. –des representa um prefixo, que indica ação contrária, negação.
Quais estão INCORRETAS?
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Q64160 - NUCEPE Professor - Língua Portuguesa 2018

TEXTO 02


      Nos últimos 50 anos e em especial a partir da década de 1980, professores de português e pesquisadores da língua têm feito a crítica do ensino tradicional de português (...). Houve e continua havendo esforços para construir alternativas a esse ensino. Não obstante, o quadro pedagógico tem mudado pouco. Talvez porque ainda não tenhamos conseguido fazer e disseminar, com todas as letras, a crítica radical ao normativismo e à gramatiquice.

      E essa não é uma tarefa fácil, porque o normativismo e a gramatiquice não são apenas concepções e atitudes ligadas à língua e seu ensino. Pelo seu caráter conservador, impositivo e excludente, o normativo e a gramatiquice são parte intrínseca de todo um conjunto de conceitos, atitudes e valores fundamentalmente autoritários, muito adequados ao funcionamento de uma sociedade profundamente marcada pela divisão social.

      O ensino de português, nesse sentido, não está separado da sociedade que o justifica e o sustenta. Desse modo, criticá-lo é também criticar essa mesma sociedade: agir para mudá-lo é também agir para transformar a sociedade.

      De saída, temos de ter sempre claro que a questão da língua é, fundamentalmente, uma questão política e como tal deve ser tratada.

      (...) 

(FARACO, C. A. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola editorial, 2008, p. 158) 


Pode-se afirmar corretamente que a palavra "gramatiquice" 
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Q66853 - CEPUERJ Técnico de enfermagem 2010

TEXTO 3:

XXXXXX

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES

Solução oral (gotas): embalagens com 1 e 25 frascos de 15 ml

USO PEDIÁTRICO OU ADULTO

(...)

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

·· Ação esperada do medicamento: XXXXXX é utilizado como analgésico e antipirético,

ou seja, no combate à dor e à febre. Sua ação analgésica se faz sentir cerca de 30 minutos

após a administração e se prolonga por 4 a 6 horas. ·· Cuidados de armazenamento:

Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz.

·· Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação, o que pode ser verificado na

embalagem externa do produto. Não use o medicamento se o prazo de validade estiver

vencido.

Gravidez e lactação: Embora seja permitido o uso de XXXXXX durante a gravidez, sua

administração deve ser restrita aos casos necessários e por curto período. Informe seu

médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe

também se está amamentando.

· Cuidados de administração: Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os

horários, as doses e a duração do tratamento. No caso de persistência dos sintomas, procure

orientação médica.

· Interrupção do tratamento: Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu

médico.

· Reações adversas: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

“TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.”

·· Ingestão concomitante com outras substâncias: Evite ingerir o medicamento juntamente

com alimentos, pois sua absorção ficará mais lenta. Evite também ingerir álcool durante o

tratamento, pois o uso de XXXXXX com álcool é tóxico para o fígado.

·· Contra- indicações e Precauções: Pacientes alérgicos ao ácido acetilsalicílico (aspirina)

devem ter cuidado ao usar o XXXXXX

Caso surja durante o uso de XXXXXX qualquer reação inesperada, o tratamento deve ser

descontinuado e seu médico deve ser informado.

Siga rigorosamente a dose recomendada. No caso de ingestão acidental de dose excessiva

ou suspeita de que isto tenha ocorrido, procure imediatamente um serviço médico de urgência.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou

durante o tratamento.

“NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.”

(...)

INDICAÇÕES

Como analgésico- antipirético. O XXXXXX está indicado para aliviar dores leves ou moderadas

e para reduzir a febre. Só proporciona alívio sintomático; quando for necessário, deve-se

administrar uma terapia adicional para tratar a causa da dor ou da febre. O XXXXXX pode

ser utilizado quando a terapia com ácido acetilsalicílico não for aconselhável ou for contraindicada,

por exemplo, em pacientes que recebem anticoagulantes ou uricosúricos,

hemofílicos ou pacientes com outros problemas hemorrágicos e naqueles com enfermidade

do trato gastrointestinal superior.

CONTRA-INDICAÇÕES

Pacientes reconhecidamente hipersensíveis ao XXXXXX ou aos outros componentes da

fórmula.

PRECAUÇÕES

Ocorrendo reação de hipersensibilidade ao XXXXXX, a administração do medicamento

deve ser suspensa. Gravidez: Não se têm descrito problemas em humanos. Embora não

tenham sido realizados estudos controlados, demonstrou- se que o XXXXXX atravessa a

placenta. É admitido seu uso durante a gravidez; entretanto, deve ser sempre considerado

o risco potencial de qualquer medicamento causar dano ao feto. Seu uso deve ser restrito

aos casos necessários e deve ser por curto período.

Sensibilidade Cruzada e/ou Problemas Associados: Os pacientes com intolerância ao

ácido acetilsalicílico podem não apresentá- la em relação ao XXXXXX ; no entanto, têm sido

descritas ligeiras reações broncoespasmódicas com paracetamol em alguns asmáticos

sensíveis ao ácido acetilsalicílico (menos de 5% dos ensaiados).

Problemas Médicos: A relação risco/benefício da terapêutica com XXXXXX deve ser avaliada
nas seguintes situações clínicas: alcoolismo (o xxxxxx pode causar hepatotoxidade grave
em alcóolatras crônicos, mesmo quando utilizado em doses terapêuticas), enfermidade
hepática, hepatite viral (aumenta o risco de hepatotoxicidade), disfunção renal severa (o
uso prolongado de doses elevadas pode aumentar o risco de aparecimento de efeitos renais
adversos).
Pacientes Diabéticos: Deve haver cautela na interpretação dos resultados laboratoriais de
glicemia, pois o uso de XXXXXX interfere com alguns testes laboratoriais para determinação
da glicose, gerando valores falsamente diminuídos.
(...)
 ( Obs.: O nome do medicamento foi propositadamente omitido)

(http://m.bulas.med.br/index.pl?C=A&V=66506F737449443D3130383434266163743D70:adaptado)

A alternativa cujo elemento sublinhado é um prefixo grego que significa “oposição a, contra” é:
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