A endocardite bacteriana é uma infecção grave que resulta da proliferação bacteriana nas superfícies cardíacas danificadas em
consequência da febre reumática, lesões valvulares adquiridas, defeitos do septo ventricular, entre outras condições patológicas.
O fato de microrganismos comuns à cavidade bucal serem responsáveis por uma proporção significativa de agentes causais da
endocardite bacteriana, é imperioso que o cirurgião-dentista investigue esta condição em seu paciente, considerando que
I. qualquer manipulação dentária que provoque sangramento gengival (até mesmo um exame intrabucal com espelho,
sonda periodontal e explorador) pode acarretar bacteremia passageira em paciente cuja anamnese mostrou ser portador
de valvulopatia.
II. em se tratando de pacientes com histórico prévio de endocardite bacteriana, é desnecessário, em qualquer tipo de
tratamento dentário, procedimentos profiláticos uma vez que houve produção de anticorpos protetores.
III. em pacientes que se submeteram à derivação cirúrgica das artérias coronárias, (revascularização do miocárdio) o risco
de desenvolver endocardite bacteriana pós-tratamento dentário é sempre muito elevado.
IV. muito embora a endocardite bacteriana possa ocorrer em pacientes sem lesões cardíacas previamente documentadas, a
profilaxia antibiótica é desnecessária e só se justifica nos pacientes com anormalidades subjacentes conhecidas.
Está correto o que se afirma APENAS em