Questões de concursos sobre "Romantismo" | Literatura - página 1

A poesia romântica brasileira desenvolveu-se em três gerações distintas: Geração nacionalista, representada por Gonçalves de Magalhães, autor de “Suspiros Poéticos e Saudades”, e por Álvares de Azevedo, autor de poemas em “Lira dos Vinte Anos”; a Geração byroniana, representada por Gonçalves Dias, autor de “I-Juca Pirama”, e por Casemiro de Abreu, com “As Primaveras”; e a Geração condoreira, representada principalmente por Castro Alves, autor de “Espumas flutuantes”.

A prosa no Romantismo brasileiro é representada pelos autores dos romances: urbano – “A Moreninha”, de Joaquim Manuel de Macedo, e “A Escrava Isaura”, de Bernardo Guimarães; indianista – “Iracema”, de José de Alencar; regionalista – “Inocência”, de Visconde de Taunay.

José de Alencar, um dos principais representantes da prosa romântica, escreveu romances indianistas, “Ubirajara”; históricos, “Senhora”; regionalistas, “O Tronco do Ipê”; e urbanos, “As Minas de Prata”.

No teatro romântico brasileiro, destaca-se Martins Pena, introdutor do teatro de costumes na literatura brasileira e autor das peças “O Noviço” e “O Juiz da Paz na Roça”.

Passado medieval, inspirando-se em seus heróis típicos, como os europeus, para simbolizar as origens heroicas brasileiras.

Destaque para a cor local, sobressaindo as características físicas da paisagem brasileira, tropical, para valorizar o país. Essa descrição é idealizada.

O indianismo, representando a busca de um legítimo antepassado nacional que fosse diferente do europeu.

Regionalismo, em que o sertão representa o verdadeiro Brasil, espaço que conserva ainda intactos e naturais alguns traços peculiares da cultura brasileira – como a língua e os costumes – e da paisagem brasileira.

No início do século XIX, o Brasil vive um período muito especial de sua história: a crise em Portugal, provocada pelas manobras expansionistas de Napoleão Bonaparte, desencadeia acontecimentos que modificaram a vida social e econômica na colônia. O principal dele é a vinda da família real para o Brasil.

Os acontecimentos políticos e as ideias vindas da Europa no início do século XIX servem de pano de fundo que determinaram a principal preocupação dos intelectuais brasileiros: a formação da nação brasileira e a definição dos símbolos dessa nacionalidade. Essa preocupação permaneceu durante toda a produção romântica nacional.

O Romantismo foi tardio em todo o continente americano, devido à dependência cultural da América em relação à Europa. No Brasil, o período românico deve ser compreendido paralelamente ao processo de emancipação política. Dois princípios orientaram os escritores da época: a) o desejo consciente de enfatizar o orgulho patriótico; e b) a intenção de criar uma literatura independente e diferente da portuguesa, equivalendo, no plano cultural, ao que a proclamação da independência representou no plano político.

O século XIX assistiu a uma das mais violentas transformações por que passou a Europa e a América, época em que o clima do ambiente intelectual era de rebeldia; na política, caíam os sistemas de governo despótico e surgia o liberalismo, com ideais de igualdade e liberdade; no campo social, imperava o inconformismo e crescia o sentimento de nacionalismo, e, no campo artístico, o repúdio às regras. A independência dos Estados Unidos da América é o clímax de um século de oposição e o marco inicial de uma nova época: o Romantismo.

1, 2, 1, 2, 1, 1.

1, 2, 2, 1, 2, 2.

2, 1, 2, 2, 1, 1.

1, 2, 1, 1, 2, 2.

IV são urbanos.

I e III são indianistas.

II são urbano e indianista respectivamente.

III e IV são regionalistas.

Realismo: Adolfo Caminha, Ribeiro Couto

Modernismo: Raquel de Queiroz, Domingos Olímpio

Pós-Modernismo: Antônio Sales, Maria Thereza Leite

Romantismo: José de Alencar, Juvenal Galeno

Gonçalves Dias.

Euclides da Cunha.

Augusto dos Anjos.

Tomás Antônio Gonzaga.