Leia o trecho a seguir.
“Quanto se tem um trabalho fixo, com carteira assinada,
o fim do domingo é motivo, para muitos, de grande
agonia. A espera amarga pela segunda-feira tem gosto
de um arrastar de correntes, bem rotulado pelo sistema,
pela sociedade, chame como quiser. E quando não se
tem emprego fixo, qual o sabor do domingo? No começo
tem sabor de sorvete de pistache em tarde de férias, assim
de pés descalços numa grama molhada ainda pelo
orvalho, balão colorido de parque e sorriso certeiro. São
tantas possibilidades, tantos projetos, tanto trabalho invisível
correndo aos montes, que só pode dar certo e logo.
E de repente você se dá conta de que não é bem assim,
talvez não seja.”
O texto completo, de autoria de Daniela Vitor, foi publicado
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