Nos últimos tempos tem-se presenciado, como uma das várias tendências do mercado, as revistas customizadas. É preconizado
que essas mídias trabalham seguindo aquilo que se convencionou chamar, com relação ao público-alvo, de padrão de consumo
midiático. Do ponto de vista editorial, essas publicações devem, fundamentalmente, oferecer como vantagem aos seus leitores
O recurso técnico conhecido por chamadas, bastante usado no radiojornalismo e no
telejornalismo, segue as mesmas regras gerais de produção de notícia do jornalismo
impresso em relação à
As entrevistas realizadas em vídeo para a televisão apresentam um poder que aquelas feitas para o rádio, os jornais e as
revistas impressas muitas vezes não têm. Elas são capazes de
Assinale a opção que indica o periódico que chegou a ser um dos
mais importantes da imprensa brasileira no século XX, mas que
nos anos 30, quando passou por uma reformulação na qual foram
priorizados os anúncios, tornou-se conhecido como o “jornal das
cozinheiras”.
No jargão jornalístico, o anúncio gratuito da própria
empresa jornalística ou de organização a ela
associada, ou a divulgação de informação de pouca
importância para preencher um espaço em branco no
jornalismo impresso, tem a denominação de
Na edição de 4 de julho de 2011, a revista Veja publicou
a matéria “Madraçal no Planalto”. Um dos trechos da matéria
o seu autor faz a seguinte acusação: “a liberdade
de expressão sempre foi um valor sagrado nas universidades,
mas na UNB ela foi revogada para que em seu
lugar se instalasse a atitude mais incompatível que existe
com o mundo acadêmico: a intolerância. Veja foi ao câmpus
da UNB apurar as denúncias de que um símbolo da
luta democrática no Brasil está se transformando em um
madraçal esquerdista em que a doutrinação substituiu as
atividades acadêmicas essenciais.” A Comissão de Ética
do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito
Federal recebeu uma representação contra o jornalista
porque algumas fontes desmentiram as declarações que
lhes foram atribuídas, além do que, como se pode observar
no trecho dado, a matéria foi
“A Irmandade da Santa Casa de Valinhos obteve uma
importante conquista na última quarta-feira, dia 22. A assinatura
do Contrato de Prestação de Serviços com a Prefeitura
dá garantias fundamentais na relação que o hospital
mantém com a municipalidade. A nova relação, com base
contratual, colocará um fim ao rito desgastante que a Santa
Casa vivia até então, tendo que “passar o chapéu” todo
mês, algumas vezes até mesmo tendo que implorar para
que o dinheiro da subvenção entrasse na conta, para assim
poder honrar com seus compromissos”.
A matéria de onde foi extraído esse texto foi publicada
no portal da Folha de Valinhos, no dia 25 de março deste
ano, e não está assinada por nenhum jornalista. Pelas
suas características editoriais, é correto afirmar que se
trata de
Paulo Patarra, em entrevista a Adalberto Leister Filho, ao
se referir à equipe de jornalistas, que dirigiu como redator-chefe,
afirmou que “cada um escrevia do seu jeito.
Não era que nem texto de “Veja”, em que tudo é parecido.
Era um outro estilo. Era uma revista de autores. O leitor
fanático lia a reportagem e sabia quem tinha escrito sem
ver o nome do autor”. A revista tinha o selo da Editora
Abril e circulou de abril de 1966 a janeiro de 1976, praticando
o new journalism. O nome da revista era
Uma pesquisa realizada em 2000 sobre gêneros jornalísticos,
comparando jornais brasileiros e portugueses,
constatou que quatro diários brasileiros editavam 41 suplementos.
Analisando o conteúdo desses suplementos,
a pesquisa revelou a existência de quatro temas: econômico, social, cultural e temas gerais. Isto é, as empresas
jornalísticas