Questões de concursos sobre "Fundamentos da História : Tempo, Memória e Cultura" | História - página 3
Confira abaixo as principais questões de concursos sobre Fundamentos da História : Tempo, Memória e Cultura que cairam em provas de concursos públicos anteriores:
A partir do final dos anos 1970 a historiografia brasileira passou por intensa renovação, sob a influência de vários estudos, como os realizados pela chamada história social inglesa. Essa produção brasileira caracterizou-se
Desde que a História consolidou-se como uma área do conhecimento específica, no século XIX, a concepção de tempo se alterou inúmeras vezes. Hoje, os historiadores compreendem o tempo histórico como
A Escola dos Annales, inaugurada por Marc Bloch e Lucien Febvre, centrou-se na produção da história-problema para fornecer respostas às demandas surgidas no tempo presente. Esse grupo de historiadores insurgiu-se contra a história política, centrada em ações individuais e o poder bélico como motor da história.
(Circe Maria Fernandes Bittencourt. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. p. 145)
“Foi dessa forma que escolhi um lugar banal e uma história comum. Santena é uma pequena aldeia e Giovan Batista Chiesa é um tosco padre exorcista. Entretanto, é exatamente esta cotidianidade de uma situação vivida por um grupo de pessoas envolvidas em acontecimentos locais mas, ao mesmo tempo, interligadas a fatos políticos e econômicos que fogem a seu controle direto, a nos colocar problemas bem interessantes no que concerne às motivações e estratégias da ação política. O que espero tenha me permitido mostrar, onde aparentemente nada há, não é uma revolta aberta, nem uma crise definitiva, uma heresia profunda, ou uma inovação extraordinária, e sim a vida política, as reações sociais, as regras econômicas e as reações psicológicas de uma cidadezinha comum. São, enfim, as estratégias cotidianas de um fragmento do mundo camponês (...)” (LEVI, G. A herança imaterial: trajetória de um exorcista no Piemonte do século XVII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. pp 46-47)
O trecho acima foi extraído do livro de Giovanni Levi. Tal obra está inserida num determinado contexto de produção do conhecimento histórico. Portanto, representa uma abordagem historiográfica específica, qual?
Segundo João Eurípedes Franklin Leal, a Paleografia é o estudo técnico de textos antigos, na sua forma exterior, que compreende o conhecimento dos materiais e instrumentos para escrever a história da escrita e a evolução das letras, objetivando sua leitura e transcrição. Ao transcrever um documento manuscrito, qual dos procedimentos abaixo NÃO deve ser seguido?
I obras, objetos, documentos e edificações destinados a manifestações artísticas e culturais. II criações artísticas, científicas e tecnológicas. III modos de criar, fazer e viver. IV sítios de valor paisagístico. V formas de expressão.
No caso de imagens, como no caso de textos, o historiador necessita ler nas entrelinhas, observando os detalhes pequenos
mas significativos – incluindo ausências significativas –, usando-os como pistas para informações que os produtores de imagens
não sabiam que eles sabiam, ou para suposições que eles não estavam conscientes de possuir.
(BURKE, Peter. Testemunha ocular: História e imagem. Bauru: EDUSC, 2004. p. 237)
De acordo com o autor, em termos historiográficos, as imagens devem ser tratadas como