Q207544 - IF-TO Professor - História 2016
Numa das fases da Revolução Inglesa, durante a designada Revolução Puritana (1641-1649), estabeleceu-se uma guerra civil que opôs os seguintes setores da sociedade inglesa:
Confira abaixo as principais questões de concursos sobre Construção de Estados e o Absolutismo que cairam em provas de concursos públicos anteriores:
Numa das fases da Revolução Inglesa, durante a designada Revolução Puritana (1641-1649), estabeleceu-se uma guerra civil que opôs os seguintes setores da sociedade inglesa:
Assim, tal como me parece, foi a crise geral do século XVII. Foi uma crise não da constituição nem do sistema de produção, mas do Estado, ou melhor, da relação do Estado com a sociedade. Diferentes países descobriram como sair dessa crise de diferentes modos. Na Espanha, o antigo regime sobreviveu; mas sobreviveu apenas como uma carga desastrosa, imóvel sobre um país empobrecido. Em outras partes, na Holanda, na França e na Inglaterra, a crise marcou o fim de uma era — o descarte de uma superestrutura do topo da sociedade, o retorno à política mercantilista, responsável. Pois no século XVII, as cortes da Renascença tinham crescido tanto, tinham consumido tanto em desperdício e tinham introduzido seus crescentes sugadores tão fundo no corpo da sociedade, que só podiam florescer por um tempo limitado e, em uma época, também de prosperidade geral em expansão. Quando essa prosperidade fracassou, o parasita monstruoso estava trôpego.TREVOR-ROPER, Hugh. A crise do século XVII. Rio de Janeiro: Topbooks, 2007, pp.141-142. (Adaptado).
Considerando a leitura do texto acima, conclui-se que a crise geral do século XVII foi:
As reproduções acima são apenas duas das muitas que poderiam ser escolhidas para representar a fabricação – para usar
a expressão do historiador Peter Burke – de uma imagem específica para o rei Luís XIV, da França.
Sobre essas imagens e o contexto de sua produção, analise as afirmativas a seguir.
I – A primeira reprodução destaca o vínculo de Luis XIV com o conhecimento científico do período, distinguindo-o dos demais reis da época, cujas representações enfatizavam seus vínculos com a Igreja católica ou protestante.
II – Um tema recorrente dessa fabricação, não contemplado nas reproduções acima, era a identificação do monarca com personagens reais ou mitológicos da Antiguidade clássica.
III – A tolerância do rei também estava entre os atributos destacados em grande parte das representações produzidas na época, em função, sobretudo, da assinatura do Édito de Nantes.
IV – A segunda reprodução confere relevo à habilidade do rei como guerreiro, virtude ainda muito valorizada pela nobreza, símbolo de suas tradições e de sua importância nas hierarquias do Antigo Regime.
São corretas as afirmativas.
A sociedade do Antigo Regime pese, embora, a ênfase sobre a harmonia e organicidade nas representações que de si produzia - conhecia uma profunda e endêmica conflitualidade.
(HESPANHA, A. Caleidoscópio do Antigo Regime. São Paulo: Alameda, 2012.)
Tais conflitos eram reduzidos pela estrutura corporativa que sustenta as formações sociais modernas. Sobre os fatores que explicam essa situação de conflito, assinale a afirmativa correta.
Peste, fome e guerras marcaram as
imagens mais visíveis sobre as crises
vividas pela Europa ocidental, no século
XIV. Como consequência dessas crises
ocorridas na Europa ocidental, podemos
destacar CORRETAMENTE:
Em seu livro Nações e Nacionalismo desde 1780, Eric Hobsbawm, aborda a “questão nacional” e para isto define alguns conceitos necessários para entendermos a constituição dos Estados-nação. Assim, observe as duas afirmativas abaixo.
Afirmativa I
“(...) o nacionalismo vem antes das nações. As nações não formam os Estados e os nacionalismos, mas sim o oposto;”
Afirmativa II
“(...) as nações são, (...) fenômenos duais, construídos essencialmente pelo alto, mas que, no entanto, não podem ser compreendidas sem ser analisadas de baixo. Ou seja, em termos das suposições, esperanças, necessidades, aspirações e interesses das pessoas comuns, as quais não são necessariamente nacionais e menos ainda nacionalistas.”
O Absolutismo tem origens remotas que remontam, pelo menos, à Idade Média. Mas, nos séculos XVI e XVII, multiplicaram-se os principais autores de doutrinas justificando o poder absoluto dos monarcas. Entre as justificativas filosóficas do Absolutismo, podemos destacar aquelas ligadas à obra conhecida como O Príncipe, de Maquiavel. A alternativa que expressa possíveis justificativas do poder absoluto dos reis presentes em O Príncipe é:
“Em consequência do processo de centralização do poder real e de unificação territorial, a maior parte destes Estados evoluiu no sentido da monarquia absoluta. Este é o regime em que o rei, encarnando o ideal nacional, possui, além disso, de direito e de fato, os atributos da soberania: poder de decretar leis, de prestar justiça, de arrecadar impostos, de manter um exército permanente, de nomear funcionários (...).” MOUSNIER, R. Os séculos XVI e XVII, 1o vol., In: História Geral das Civilizações, tomo IV. DIFEL, p. 105 e 108. Nos séculos XVI e XVII, multiplicaram-se os principais autores de doutrinas que justificam o Estado autoritário e o absolutismo dos monarcas. Essas teorias, fundamentando-se ou não na religião, tiveram como um dos representantes das concepções leigas