Aristóteles estabeleceu uma tipologia das formas de governo que se tornou clássica. Um dos critérios utilizados na classificação dessas formas de governo obedece à quantidade: monarquia, governo de um só; aristocracia, governo de poucos; politeia, governo de muitos. O outro critério é de caráter axiológico: as três formas de governo acima podem ser boas quando visam ao bem comum ou corrompidas quando visam ao interesse particular. A partir dessas informações, marque a afirmativa correta.
Considere as seguintes afirmativas relacionadas à política de Aristóteles.
I. O homem é um animal político por natureza (zóon politikon), ou seja, é da natureza humana buscar a vida em comunidade e, portanto, a política não é por convenção (nómos), mas por natureza (phýsei). II. A justiça política consiste em duas ações principais: igualar os desiguais, isto é, criar os iguais; e determinar que o tratamento desigual dos desiguais seja justo. III. Os cidadãos existem para o bem da pólis, motivo pelo qual Aristóteles delimita com precisão a esfera pública de atuação do Estado, autorizando-o a regular e dirigir a esfera privada. IV. Existem três formas básicas de governo correto: o governo de um só – Monarquia; o governo de um pequeno grupo – Aristocracia; e o governo da maioria – Politía.
V. A ciência política deve pautar-se, essencialmente, por perspectivas ideais, deixando de lado as perspectivas de natureza pragmática e empírica.
Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão CORRETAS:
I. Ocupa-se com os conteúdos pensados ou com os objetos referidos pelo pensamento. II. Estabelece as condições e os fundamentos necessários de todas as demonstrações. III. Oferece princípios, leis, regras e normas para todo pensamento que quiser ser verdadeiro. IV. É um instrumento do pensamento e da linguagem dispensável para o campo científico. V. Lida com leis universais, que independem do tempo, lugar, pessoas ou circunstâncias.
Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão CORRETAS:
Em sua Poética, Aristóteles se pergunta a respeito da natureza do discurso poético e de seu efeito. Em resposta a essas questões, ele apresenta dois conceitos fundamentais para a sua compreensão da tragédia e que terão “grande influência na teoria e na crítica literárias posteriormente", como comenta Danilo Marcondes na sua Iniciação à história da filosofia. Essas duas noções aristotélicas são:
No capítulo IX de sua Poética, Aristóteles situa o discurso poético em relação ao discurso histórico, destacando especificidades de seu conteúdo e de seu valor. Para o filósofo grego, no capítulo em questão, a poesia é:
Texto I Os seguidores desta corrente filosófica contemporâneos de Sócrates, e adversários de Platão e Aristóteles. Tinham interesse fundamental pela problemática ético-política, embora com visões distintas. Na democracia incipiente, ajudaram a tomar decisões nas assembleias nas praças. A força do governo monocrático, dos privilégios e da autoridade de origem divina tendia, então, a desaparecer. Danilo Marcondes. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997, p. 40 (com adaptações).
Texto II Filósofos seguidores desta corrente filosófica acreditavam ser sabedoria o que, na realidade, era uma arte de seduzir e persuadir os espíritos. A vida intelectual assumia, para eles, a forma de uma competição esportiva. Era uma disputa de eloquência em que se tratava de triunfar publicamente sobre a tese adversária. O veredicto dos espectadores era o julgamento final. Jacques Maritain. A Filosofia Moral. Rio de Janeiro: Agir, 1973, p.24 (com adaptações).
Os textos I e II tratam da corrente filosófica denominada
A autoridade e a obediência não constituem coisas necessárias apenas, mas também coisas úteis. Alguns seres, quando nascem, estão destinados a obedecer; outros, a mandar (...). Uma obra existe quando há comando de uma parte e obediência da outra.
Aristóteles. A Política, livro 1, cap. 2 (adaptações).
Tendo como referência o texto acima, assinale a opção que define a origem e a natureza da escravidão, segundo Aristóteles.