Ao discorrer sobre os documentos públicos ao longo de
seu ciclo vital, o renomado arquivista norte-americano
Schellenberg estabelece uma distinção entre valores
probatórios e informativos. Segundo o autor,
O tratamento sumário proporcionado pelo inventário é o
ideal para a descrição de fundos, afirma Heloísa Bellotto
em seu livro Arquivos permanentes (Rio de Janeiro: FGV
Editora, 2007. p. 198). Dentre as razões que fundamentam
sua opinião, a autora dá maior importância
A cada novo usuário, e até mesmo pela simples possibilidade de um novo usuário, o documento permanece aberto e, obviamente, também o seu contexto. Esta afirmação de Verne Harris (1997) ilustra o que se costuma chamar, no âmbito da teoria arquivística, de postura
O Código de Deontologia do Conselho Internacional de Arquivos, em seu segundo item, dispõe que os arquivistas tratam, selecionam e mantêm os arquivos no seu contexto histórico, jurídico e administrativo, respeitando, desse modo, o princípio da
Segundo Bruno Delmas, os arquivos têm quatro utilidades fundamentais: uma utilidade jurídica, pelo aspecto probatório dos documentos; uma utilidade de gestão, pelo fato de os documentos permitirem a busca de antecedentes; uma utilidade científica, pela possibilidade de se compreender determinadas realidades, por meio dos documentos; e uma utilidade social, na medida em que os documentos propiciam
Ao analisar a natureza dos documentos de arquivo, o renomado arquivista norte-americano T. R. Schellenberg afirma que, para caracterizá-los, o importante é verificar
Ao explicar o conceito de gestão de documentos em seu manual Arquivo: teoria e prática, Marilena Leite Paes afirma que uma das principais contribuições do arquivista no processo de produção documental, seja no âmbito de um órgão público ou de uma entidade privada, é